Luiz Carlos Motta
Deputado federal (PL/SP), em exercício. Presidente da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários), vice-presidente da UGT Nacional
16/01/2018
O Ministério do Trabalho não pode ser transformado em barganha política, como se vê agora, com a indefinição da nova liderança da Pasta. O desmonte a que está submetido o tem afastado do seu papel de mediar as relações de trabalho, as importantes mesas-redondas, atuar pela segurança, saúde e qualificação do trabalhador.
As dificuldades que enfrenta, há anos, acabam sucateando suas estruturas que sofrem com a falta de funcionários e abandono das suas instalações. A desvalorização do Ministério do Trabalho diante do descaso do governo com a sua história, iniciada com Getúlio Vargas, na década de 30, condena o órgão a um enfraquecimento que é repudiado por todo o movimento sindical.
É urgente a necessidade de o Ministério resgatar a sua força e a sua missão de proteger a classe trabalhadora. Proteger, e não desrespeitá-la como se viu com a Portaria da Escravidão e com a Reforma Trabalhista, nele originada. O Mistério do Trabalho não pode se transformar numa Pasta irrelevante.
UGT - União Geral dos Trabalhadores