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ARTIGOS

Enilson Simões de Moura
Vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores


Malacraia, o inimigo do povo


22/01/2024

Malacraia, quando surge em suas lives, parece tomado pelo espírito do maligno. Faz todo sentido. Sua vida tem sido dedicada a extorquir suas ovelhas. Chegou ao ápice quando, durante a pandemia, pediu que seus fiéis doassem o equivalente a um aluguel para que seus carros importados continuassem rodando com gasolina premium. Bolsonarista de primeira hora, não se ruboriza em atacar nossa democracia nem em desafiar a justiça. Sabe que está mergulhado na lama e tenta, a todo custo, se vitimizar. Adoraria ser preso – o que seria amplamente merecido -, para vociferar contra uma suposta “perseguição religiosa”.

Agora, desafiando toda e qualquer lógica, grita e esperneia contra o pagamento de imposto por parte de pastores, apóstolos, presbíteros e toda nomenclatura eclesiástica evangélica. Sim, evangélica, pois, não vemos monges budistas, rabinos, pais de santos, padres católicos, ortodoxos e nem o “Padre de Quermesse” pedindo a mesma benesse. 

Ao invés desse malandro vociferar contra esse imposto, deveria pedir que se aumentasse a isenção do imposto para os assalariados. Lula prometeu que fará isso até o limite de aproximadamente cinco mil reais. Ora, mas os pastores ganham muito mais do que isso. Querem “liberdade” para passar suas férias em Miami levando dinheiro clandestino dentro da Bíblia como fizeram o Apóstolo e a Bispa da igreja Renascer que foram condenados por esse crime nos EUA.

Haddad não pode ceder à chantagem desses malfeitores aproveitadores da boa fé dos cidadãos brasileiros. Se ceder, se deixar passar um “boi”, uma “boiada” estará a caminho para passar pela mesma porteira. 

Como brasileiro assalariado e tributado na fonte, me sentirei indignado se algum benefício dessa natureza for concedido a esses pastores aproveitadores. 

É preciso que a sociedade civil se posicione. É preciso repelir firmemente essa imposição. Ingênuos são aqueles que acreditam que ceder seria uma forma de se aproximar dessa malta. Bobagem. Damares, Malacraia e outros estão por demais comprometidos com um sistema que visa destruir nossa democracia e construir um regime na base do “Evangelistão”. Qualquer coisa que seja feita para agradá-los será pouco e inútil. Continuarão em sua sanha golpista fustigando diariamente o governo. O que é preciso é isolá-los. Avançar em pautas econômicas e sociais para que, minimamente, seus fiéis possam perceber no concreto que este é um governo melhor do que o anterior. Não será dando isenção de impostos que isso será obtido. 

O que é preciso é uma CPI que investigue por que pastores e suas igrejas gozam de proteção do crime organizado? Por que o crime organizado chega até mesmo a atacar outras denominações religiosas enquanto trocam favores com essas igrejas a ponto de existir um traficante-pastor chamado Peixão (em referência a Jesus cujo símbolo era um peixe) que comanda um complexo chamado Israel no Rio de Janeiro? Será que fazem “lavagem de dinheiro” para o tráfico? É preciso investigar. Indícios não faltam. Já há até um termo para esse segmento: narcopentecostalismo.

É isso que a sociedade espera! Se forem ser beneficiados com essa isenção, é como se toda a sociedade passasse a pagar dízimo para esses espertalhões inimigos do povo.

Não quero isso!!! 




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