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2 de Julho: o povo da Bahia vai às ruas comemorar a independência


15/06/2009



A Consolidação da Independência do Brasil.

Magno Lavigne.

O Dois de julho é a data cívica mais importante da Bahia e uma das mais grandiosas do Brasil.

A independência formal surgiu para o País em 22 de Setembro de 1822, conquistada com um grito duvidoso. A independência de fato veio em Dois de Julho de 1823, conquistada pelos baianos em armas, lutando através do Recôncavo para sitiar a capital dominada por tropas portuguesas, a heróica Salvador que já havia expulsado os holandeses.

Salvador recebeu um cerco que se estendeu por cerca de um ano. A estratégia do General Labatut e outros legalistas era a de vencer os lusos pelo sítio prolongado e pela fome. Tornou-se vitoriosa. Madeira de Melo e seus comandados saíram escorraçados, depois de choques que resultaram na morte de milhares de baianos.

No dia 08 de Novembro de 1822, a Batalha de Pirajá, conflito entre portugueses e o exército brasileiro (formado por trabalhadores rurais, vaqueiros, sertanejos, índios, negros livres, escravos e capoeiras) foi o mais sangrento até então. Para Madeira de Melo, derrubar Pirajá abriria caminhos para a Estrada das Boiadas, chegando assim ao Recôncavo. A Batalha de Pirajá foi decisiva para o desfecho da guerra. Foi a partir dela que o cerco à cidade ficou completo.

Isolados os portugueses começaram a ter sérios problemas para o abastecimento de comida. O que faltava em números às tropas nacionais sobrou em entusiasmo que lhes permitiu a vitória. Em termos de confrontos diretos em território pátrio, foi a mais notável batalha militar dos brasileiros.

A participação popular é a marca das lutas do 2 de Julho que se expressa nas comemorações que ocorrem há 186 anos. À frente do cortejo vão o caboclo e a cabocla A figura do caboclo representa o índio e o povo brasileiro e da cabocla é a expressão da figura feminina e da liberdade sob a forma da índia Catarina Paraguaçu.

No dois de julho a população faz a sua festa. Fanfarras de colégios, fila - harmônicas de várias cidades do Recôncavo que foram palco das lutas da independência, grupos culturais, e população que enfeita suas fachadas para a passagem dos libertadores vitoriosos".

O cortejo sai do largo da Lapinha e segue pelo Centro Histórico até o Terreiro de Jesus, e é tradicionalmente palco de protestos dos mais variados e tem uma forte marca política. Durante o período da ditadura militar, muitas vezes, manifestantes foram reprimidos no percurso. Na democracia, ele continua como palco de expressão de todo tipo de reivindicação.

Diante desta conjuntura de crise, os trabalhadores brasileiros e em especial os baianos, devemos ver o Dois de Julho como um alerta que a libertação se conquista todos os dias.

Após este pequeno resumo histórico, cabe o chamado a UGT, que nasceu Central Sindical Cidadã, para participar de forma entusiasmada desta comemoração protesto, que reúne em torno de si todas as representações políticas dos baianos.

Todos ao Dois de Julho.

Viva o Dois de Julho.

Viva a luta dos trabalhadores.

(Magno Lavigne.Secretário Para Assuntos da Diversidade Humana-UGT)"




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