Enilson Simões de Moura
Vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores
11/04/2020
A conversa de Osmar Terra com Onyx Lorenzoni, cujo teor ficamos conhecendo pelo desleixo do primeiro – não terá sido proposital? - é reveladora de outras pandemias que parecem ter atingido o Governo Federal nestes tempos de Quarentena e Quaresma: a da traição, do ciúme, da vaidade e da ignorância.
Osmar Terra tem se aprimorado no ofício da bajulação. Desde que saiu do governo, chutado que foi por Bolsonaro, tem feito de tudo para se colocar como avalista de qualquer desatino do presidente. Ele também pode ser chamado de “Bajulatorius hominis”. Um tipo conhecido por reis, imperadores e que era chamado de “bobo da corte”. Como sabe, ele próprio, que não passa de um farsante, um limitado sem méritos intelectuais e éticos, se esforça em aniquilar pessoas sábias e decentes.
Osmar Terra é isso. Esmera-se na exaltação falsa do presidente e usa seu dom pernicioso para fomentar intrigas, afastar amigos verdadeiros e de tudo faz para se infiltrar nos mais altos cargos, como faz agora mirando o Ministério da Saúde.
Onyx não fica atrás e revela sua falsidade zombando da fraqueza política de Bolsonaro, conhecedor que é de sua limitada trajetória como deputado. Aproveita a ocasião para, como um Judas, trair Mandetta, seu companheiro de partido em uma trama caricata e deprimente.
Bolsonaro aparece como o ciumento de uma novela na qual perde protagonismo e só aparece quando destila seus rudes absurdos e é alvo de panelaços barulhentos e históricos.
A Quaresma acaba neste fim de semana. A Quarentena continua. Bolsonaro faz de tudo para, no dizer de Onyx, “cortar a cabeça” de seu Ministro da Saúde. Osmar Terra, tal como um capacho, se coloca aos pés do presidente para ser o veículo de políticas que colocam em risco a vida da população. Para essa gente, “quem tem que cuidar de velho é a família e não o governo”.
Que Deus nos proteja dessa gente.
UGT - União Geral dos Trabalhadores