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UGT Press 444: Cartões de visita


16/04/2015

CARTÕES DE VISITA: exercitando aquilo que os brasileiros reputam como "cultura inútil", a revista britânica The Economist abordou, em meio a tantas inovações, a resistência e a longevidade dos "bons e velhos" cartões de visita. Eles ainda não sucumbiram, apesar da crescente troca eletrônica de mensagens, talvez até mesmo por incluírem os meios para que as pessoas se comuniquem eletronicamente. Historicamente, os cartões de visita apareceram na China no século 15 e os comerciantes europeus começaram a utilizá-los no século 17. Hoje, há uma guerra de design e criatividade. Exemplos: o magnata chinês Guangbiao Chen simplesmente se autointitula como "a pessoa mais influente da China", além de outros epítetos que constam de sua apresentação; os funcionários da Lego identificam-se em bonequinhos de plástico que imitam seus produtos; os funcionários do McDonald’s utilizam cartões no formato de uma porção de fritas; a firma brasileira Bon Vivant usa como cartão a miniatura de um ralador de queijos. Há outros exemplos na reportagem, mas nenhum bate um advogado canadense, especialista em divórcios, cujo cartão se divide em dois, um para cada litigante. Qual o seu?

 

MCDONALDS: e por falar em McDonalds, a rede americana de lanchonetes anda pisando na bola. Os sindicatos americanos e brasileiros estão pressionando por melhores condições de trabalho. No Brasil, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), com o apoio da União Geral dos Trabalhadores do Brasil (UGT), protocolou uma ação civil pública, além de manifestações em frente aos estabelecimentos da rede, com reclamações. Na ação, a Contratuh pede que se crie um sistema de cargos e funções para os empregados. "Eles são contratados como atendentes, mas, na prática, limpa banheiro, manipula lixo, entra na câmara fria, transporta mercadorias e operam fritadeiras", disse o advogado Alessandro Vietri (Estadão, 18/03).

 

ÍNDIA: entre os países emergentes, a Índia é o único com perspectivas reais de crescimento. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Cristine Lagarde, disse: "A economia indiana é um ponto brilhante num horizonte mundial nublado" (Estadão, 17/03). O FMI acredita que o crescimento da Índia em 2015 ultrapasse 7%, contra uma média mundial em torno de 3,5%, que, convenhamos, não é ruim. Ruim é um país grande crescer menos de 3%. Hoje, a população da Índia é majoritariamente jovem (mais de 50% têm menos de 25 anos) e cerca de 12 milhões entram no mercado de trabalho todos os anos. Assim como outros países, a Índia tem sido beneficiada pelos baixos preços do petróleo, entre outras coisas.

 

ATUALIDADES: todos os anos, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) realiza sua Conferência, cuja importância é crescente. Uma das partes da Conferência trata da Comissão de Aplicação de Normas (CAN), organismo interno que permite a apresentação de denúncias e aponta irregularidades no cumprimento e recomendações da OIT. Desde a criação da CSA (Confederação Sindical dos Trabalhadores/as das Américas), em 2008, por iniciativa de sua Secretaria de Políticas Sociais, cujo titular é Laerte Teixeira da Costa, iniciou-se a preparação dos trabalhadores para estarem mais aptos na reunião, algo que resultou em um grande salto de qualidade em sua participação. Hoje, os trabalhadores estão bem mais qualificados. A Conferência da OIT acontece todos os anos no mês de junho e a reunião de preparação dos líderes sindicais das Américas ocorreu em 19 e 20 de março passado, em Montevidéo. Em abril (13-04), aí já com a participação dos demais continentes (África, Ásia e Europa), houve reunião em Bruxelas para escolha final da lista de países passíveis de denúncias. Quatro organizações brasileiras participaram do esforço de preparação: CNPL, CUT, FS e UGT. Haverá reunião em Bruxelas para escolha final da lista de países passíveis de denúncias.

 




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