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UGT Press 406: Violência contra idosos


22/07/2014

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS: um novo tipo de violência vem sendo praticada contra os idosos brasileiros, normalmente por parte de parentes ou pessoas próximas às pessoas de idade. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República informou que as denúncias de abusos financeiros contra idosos quadruplicaram no país. Acredita-se que são dados abaixo do real porque, em geral, as vítimas têm receio de delatar os parentes. Os idosos assumem dívidas e contraem empréstimos, têm seus cartões de aposentadoria subtraídos ou sequestrados e suas poupanças devassadas. A assistente social Marília Berzins disse: "Em geral, esses idosos moram com os filhos ou netos que os exploram. Não têm mais ninguém a quem recorrer. É muito difícil romper essa cadeia". (Folha de São Paulo, 22/06/14). 

 

COMPETITIVIDADE: a escola suíça IMD divulgou em maio o Índice de Competitividade Global e o Brasil ficou em 54º lugar. Foi o pior desempenho da história. Há quatro anos, o país ocupava a 38ª posição. Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral, afirmou: "Pesou muito a perda de participação do Brasil no comércio internacional, diante de nossa falta de capacidade de exportar. Mantivemos a capacidade de compra das famílias, mas estamos deixando de ser um player global". (Folha de São Paulo, 22/05/14) 

 

THOMAS PICKETTY: o professor londrino THomas Picketty, com passagens por instituições da França e dos Estados Unidos, talvez seja o economista mais comentado da atualidade. Autor de um livro ainda não editado no Brasil (Capital no Século 21), Picketty foi buscar as razões da desigualdade provocada pelo capitalismo em voga no mundo, segundo ele um capitalismo concentrador de renda e que beneficia os mais ricos. Para ele, essa situação ameaça a democracia. Disse, em entrevista à Folha de São Paulo (14-05-14): "O capitalismo do século 21 traz extrema desigualdade. A certo ponto, isso pode trazer riscos para as instituições democráticas. Outra ameaça é a resposta nacionalista: quando não conseguimos resolver os problemas sociais é tentador achar culpados: trabalhadores estrangeiros, outros países, a Alemanha, a China". O professor Picketty defende a aplicação de impostos sobre os mais ricos. 

 

EUROPA: afundada na crise, com situações diversas entre os países que a compõem, a Europa dá sinais que já chegou ao fundo do poço e ensaia uma longa e penosa recuperação. Para se ter um quadro da situação, anote alguns índices de desemprego: Alemanha 5,2%, Itália 12,6%, Portugal 15,4%, Espanha 26,2% e Grécia 27,6%. As dívidas da zona do euro chegaram a atingir 90% do Produto Interno Bruto (PIB), também com variações entre os países, alguns com índices acima de 100% do PIB. Houve longa discussão sobre as medidas restritivas e saneadoras defendidas especialmente pela Alemanha, mas, parece, elas começam vagarosamente a dar resultados. O FMI prevê crescimento de 1,2% em 2014 e de 1,5% em 2015. Se isso acontecer, podemos estar assistindo a uma tênue recuperação.   

 

PROFISSÕES LIBERAIS: no Brasil – e só no Brasil – existe uma confederação especial, sui generis e muito atuante. Trata-se da CNPL – Confederação Nacional das Profissões Liberais, um agrupamento de 28 federações de profissionais de alto nível, as quais reúnem mais de 600 sindicatos e abrange mais de 50 profissões. A rigor, ela tem similaridade com as centrais sindicais, tanto que é entidade fundadora e filiada da CSA (Confederação Sindical dos Trabalhadores/as das Américas) e da CSI (Confederação Sindical Internacional). Entre nós, as centrais são um acontecimento recente. As confederações por categorias profissionais existem desde o século passado e a CNPL foi fundada em 1953. Calcula-se que os profissionais liberais do Brasil podem atingir o expressivo número de 10 milhões. O atual presidente da CNPL é Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, que vem imprimindo um ritmo forte de trabalho e surpreendendo a todos pelo seu vigor. A CNPL também esteve no III Congresso da CSI e igualmente trabalhou pela eleição de João Felício, o primeiro brasileiro a ocupar a presidência da maior central de trabalhadores do mundo. 




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