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UGT Press 321: O sindicalismo está vivo na América Latina


12/12/2012

UM PASSO ADIANTE: o universo sindical guarda surpresas: CUT (Central Unitária de Trabalhadores) e CAT (Central Autônoma de Trabalhadores), ambas do Chile, iniciaram um inédito processo de aproximação. O primeiro objetivo será a unidade de ação numa sociedade liberal e ainda fortemente influenciada pelo Estado concebido no período militar ditatorial. A inspiração para esse novo período de aliança estratégica entre as duas maiores centrais chilenas são os dois novos presidentes: Bárbara Figueroa (presidente da CUT) e Oscar Olivos (presidente da CAT). Bárbara é uma jovem de 33 anos e Oscar é um experimentado dirigente da área dos transportes. No domingo, 2 de dezembro, eles receberam em suas respectivas sedes, Victor Báez Mosqueira, secretário-geral da CSA (Confederação Sindical dos Trabalhadores/as das Américas), promovendo depois um almoço conjunto, onde reafirmaram os propósitos de um trabalho consequente, em favor dos trabalhadores chilenos. Ricardo Patah, presidente da UGT (União de Trabalhadores do Brasil), saudou com entusiasmo a aproximação das centrais chilenas, filiadas da CSA/CSI, o braço mais importante do sindicalismo mundial.

NOVA FORMA DE PROTESTO: sempre utilizadas, mas agora se transformando em hábito permanente das organizações sindicais de trabalhadores, as manifestações defronte representações diplomáticas, consulados e embaixadas estão proliferando mundo afora. No Brasil, em 14 de novembro, as centrais brasileiras fizeram um protesto público em frente ao Consulado da Espanha, em São Paulo, em apoio à greve geral realizada no mesmo dia na Grécia, em Portugal e na Espanha. Nesta semana, de novo em São Paulo, o consulado a receber a visita das centrais de trabalhadores foi o do Panamá, cujo presidente é tido como um repressor e assassino de trabalhadores. Esses protestos todos estão sendo incentivados pela CSA, através de seu secretário-geral, Victor Báez Mosqueira. Normalmente, as manifestações se repetem no mesmo dia e hora em outros países, criando um profundo mal-estar a todas essas nações atingidas. Os protestos repercutem como visibilidade negativa nos meios de comunicação, sensibilizando as autoridades.

FÓRUM INTERNACIONAL: para inaugurar o Centro de Pensamento Latino Americano Emílio Máspero (CPLA), a CGT-Colômbia, presidida por Júlio Roberto Gomez, organizou um concorrido fórum internacional Comunidade Latino Americana e Caribenha de Nações", tendo como tema central "a integração é o caminho". O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores do Brasil), Ricardo Patah, esteve presente e proferiu uma palestra sobre "modelo alternativo de desenvolvimento", contando as experiências brasileiras do governo Lula. Na sexta-feira, dia 30 de novembro, Patah participou da inauguração do próprio centro em local privilegiado na capital colombiana, entregando ao seu companheiro, Gomez, uma lembrança da UGT-Brasil, que será colocada em lugar de destaque no CPLA.

O RENASCIMENTO DA UTAL: em 26 de novembro, também na cidade de Bogotá, Colômbia, foi realizada a 52ª Assembléia Geral Ordinária da Universidade dos Trabalhadores da América Latina, agora com sede na cidade do Panamá e presidida pelo panamenho Mariano Mena. Para quem não se lembra, a UTAL foi fundada no século passado e fez parte dos instrumentos de trabalho e ação da extinta Clat (Central Latino Americana de Trabalhadores), que se fusionou com a ORIT (Organização Regional Interamericana do Trabalho), dando origem à poderosa CSA (Confederação Sindical dos Trabalhadores/as das Américas), cujo secretário-geral é o paraguaio Victor Báez Mosqueira. Agora, o companheiro Mariano Mena quer dar uma nova dimensão à UTAL, incorporando-a nos esforços de formação da CSA, prevendo-se um convênio de cooperação entre as duas entidades. A UTAL irá funcionar com os fundos oriundos da venda do prédio onde ela funcionou por várias décadas, em San Antonio de Los Altos, Estado de Miranda, na Venezuela, com direcionamento institucional inspirado no ideário da CSA e em suas memórias preservadas no CPLA. No Brasil, existem cerca de 500 pessoas que fizeram cursos na UTAL e que acabaram criando uma entidade chamada Adutal - Associação dos Ex-Alunos da Utal, no final dos anos 90. Está na hora de reavivar a Adutal e os interessados podem se dirigir ao Ipros - Instituto de Promoção Social, em São Paulo (ipros-ugt@uol.com.br).

NOVAS DIMENSÕES DA UTAL: um trabalho feito por técnicos e líderes da América Latina produziu o documento "nuevas dimensionas de la Utal y Plan de Trabajo 2013". Com cerca de 20 páginas, o documento foi distribuído aos atuais membros da Fundação UTAL e, no Brasil, será discutido pelos filiados da UGT (União Geral dos Trabalhadores), sob a liderança técnica do Ipros, presidido pelo bancário Arnaldo de Souza Benedetti. De acordo com esclarecimentos do seu presidente, Mariano Mena, o trabalho da Utal vai se inserir e se inspirar no processo de unidade que deu origem à CSA, trabalhando afinadamente com a sua secretária de Educação, Amanda Villatoro.

FUNDAÇÃO FRIEDRICH EBERT: a fundação alemã, conhecida por sua sigla FES, vem realizando, através de seu escritório em Montevidéo, Uruguai, um excelente trabalho na América Latina. Nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro, a FES realizou um importante encontro de sindicalistas no Chile - GTIH (Grupo de Trabalho de Integração Hemisférica) -, prévio ao 7º Encontro da Sociedade Civil Organizada União Européia/América Latina e Caribe, do qual participaram vários brasileiros, entre eles a representante da UGT, Mônica Mata Roma. A reunião do GTIH foi conduzida por Rafael Freire, secretário de Assuntos Econômicos e Ambientais da CSA."




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