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UGT Press 234: O mercado da década


20/04/2011

O MERCADO DA DÉCADA: John Studzinski, diretor de um fundo de investimento americano, famoso por correr atrás de bons negócios, afirmou à Folha de São Paulo: O Brasil é o mercado da década. O Brasil pode ser o mercado do momento, mas a expansão não é só de curto prazo. Há uma expectativa de crescimento que se estenderá por dez anos. O Brasil é interessante tanto para os mercados maduros, como Estados Unidos e Europa, quanto para grandes nações emergentes, como a China e países do Oriente Médio".

ECONOMIA PREOCUPANTE: já José Roberto Mendonça de Barros, que escreve para o jornal "O Estado de São Paulo", sustenta que o Brasil não consegue crescer mais do que 4 ou 4,5% ao ano sem gerar desequilíbrios. O maior desses desequilíbrios é a alta da inflação, como ocorreu em 2004 e 2008, e ocorre agora em 2011. Para ele, os custos sobem em função de alguns fatores: a) elevação da carga tributária
b) gastos maiores com logística do que nossos concorrentes
c) os custos de energia estão altos e continuam a subir
d) falta mão de obra especializada e os salários estão explodindo
e) nossa burocracia é morosa e onerosa
f) temos um setor público ineficiente e caro
e g) o real continua sobrevalorizado.

OUTRA CORRENTE: por outro lado, Olivier Blanchard, economista-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), defende que a crise de 2008 fez aparecer um novo pensamento econômico, com o qual estaria afinado o Brasil. Talvez, especialmente, o pensamento do ministro Guido Mantega. Esse novo pensamento pode comportar posturas mais flexíveis no combate à inflação e na apreciação dos gastos públicos, como forma de impedir uma desaceleração rápida da economia e sustentar maiores taxas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Blanchard fez suas declarações na edição de três de abril da Folha de São Paulo. A mesma reportagem mostra que um dos mais importantes pensadores brasileiros, Eduardo Gianetti da Fonseca, do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) está de acordo com Blanchard, quando afirma: "O uso de medidas prudenciais como alternativa ao combate à inflação é território incerto, o que traz riscos".

CASO JAIR BOLSONARO: as declarações do conhecidíssimo deputado, Jair Bolsonaro, radical de direita, causaram furor na imprensa nacional. Para alguns, apesar de polêmicas e condenáveis, o deputado está acobertado pelo artigo 53 da Constituição Federal: "Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por qualquer de suas opiniões, palavras e votos". Outros defendem que a liberdade de expressão e pensamento não pode comportar racismo, que é um crime constitucional e imprescritível. No meio dessas discussões, um velho tema: a imunidade parlamentar é absoluta ou relativa? Há um precedente, lembrado pela Folha de São Paulo: em 2002, o deputado Eurico Miranda denunciou um suposto esquema da Parmalat para beneficiar o Palmeiras. O STF (Supremo Tributal Federal) considerou que ele falou como dirigente e não como deputado. O caso, no entanto, parece ser diferente.

CONGRESSO DA UGT:Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores, bateu o martelo: está marcado para l3, 14 e 15 de julho, em São Paulo, o congresso estatutário da UGT. São esperados 2.500 delegados de todo o Brasil.

VICE-PRESIDENTE DA UGT SERÁ HOMENAGEADO: Laerte Teixeira da Costa, vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores e secretário de Políticas Sociais da CSA (Confederação Sindical dos Trabalhadores/as das Américas) será homenageado. Em função da Lei Municipal 2797/1981, Laerte receberá o título de "Dirigente Sindical 2011". O diploma será entregue no dia 30 de abril, em solenidade comemorativa do Sindicato dos Contabilistas de São José do Rio Preto (SP) e Região (sindicont-sjrp@netsite.com.br)."




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