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UGT Press 185: A OIT é nosso norte


21/06/2010

PROTÓGENES QUEIROZ: certamente, o delegado afastado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, hoje candidato a deputado federal, tem conhecimento do poder do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP), um dos melhores veículos de comunicação do interior do Brasil. Pois bem, em entrevista publicada em 15 de junho, ele disse àquele jornal: A cúpula da instituição [Polícia Federal] é suspeita. Suspeita porque ainda permaneço afastado há quase dois anos. Tenho 16 processos administrativos contra mim. É um jogo político que a cúpula faz. Isso dá a entender para a população que existe um grande esquema para proteger o banqueiro condenado Daniel Dantas, que persegue os policiais". Uma acusação como essa, mesmo em período eleitoral, não pode ficar sem resposta nem esclarecimento. Com a palavra a "cúpula" da Polícia Federal.

RICARDO PATAH NA OIT: o presidente da União Geral dos Trabalhadores do Brasil (UGT) esteve presente na Conferência Anual da Organização Internacional do Trabalho, proferindo discurso em nome da delegação brasileira. Patah abordou as diferenças entre o norte e o sul, reiterou os problemas dos trabalhadores com o desemprego e os baixos salários, criticou a corrupção na América Latina e reclamou da baixa proteção social no continente. Escancarou a preocupação dos trabalhadores com a fome, a pobreza, a violência e as injustiças sociais. Foi muito aplaudido. Foi a primeira vez que a UGT-Brasil fez um pronunciamento dessa natureza.

POSIÇÕES DA UGT: a União Geral dos Trabalhadores do Brasil tem causado polêmica em virtude de suas posições corajosas. Foi capaz, por exemplo, de denunciar os maus-tratos recebidos por presidiários cubanos e, ao mesmo tempo, condenar o bloqueio americano à Ilha e a ocupação de Guantánamo. Quando se esboçou que a reunião das classes trabalhadoras poderia ser um encontro com intenções eleitorais, ela se recusou a participar. Sua recusa fez alguns políticos governistas modificarem as posições originais e o encontro se deu num clima de normalidade, com a participação da maior parte das centrais brasileiras. A UGT-Brasil tem sindicatos de várias tendências e ideologias que exigem dela esse posicionamento plural e universal. Tem dado certo. Ela é a central brasileira que mais cresce no momento. Talvez, exatamente por ouvir as suas bases e não impor comportamentos de cima para baixo.

A DIFICULDADE DOS VICES: essas eleições, no plano nacional ou estadual, tem se caracterizado pelas dificuldades de se encontrar candidatos a vice. Em geral, os candidatos a vice representam um apoio considerável ao candidato majoritário. Desconfia-se que, pela primeira vez, não será assim. Havia dificuldades na ala governista para aceitar Michel Temer, candidatura afinal homologada por larga maioria no interior do PMDB. Por outro lado, José Serra vinha insistindo na companhia de Aécio Neves em sua chapa. Não conseguiu convencer o político mineiro. Já Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, continua sem vice. Há outros exemplos.

A OIT É O NOSSO NORTE: "Minha entidade é a União Geral dos Trabalhadores do Brasil. Ela representa milhões de pessoas, a maioria com baixos salários e sem proteção social adequada. A UGT-Brasil foi originada num processo de unidade interna. Nós fomos capazes de aglutinar tendências varias. Somos plurais. Acreditamos na unidade. É por isso que estamos filiados à Confederação Sindical Internacional e à Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas. Acreditamos na missão da Organização Internacional do Trabalho. A OIT é o nosso norte". (Ricardo Patah, em pronunciamento na Conferência Anual da OIT)."




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