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ESTADOS UNIDOS: incríveis 61% da população americana acham que o país está em declínio e somente 1/4 das pessoas confiam no governo. A pesquisa foi feita pela NBC News/Wall Street Journal. Frank Newport, do Instituto Gallup, disse que os americanos confiam menos do que nunca em seus representantes eleitos. Essa tendência negativa tem sido registrada e David Brooks, do New York Times, em artigo reproduzido pelo Estadão, em 11-01, afirmou que "as pessoas simples acreditam que governo grande, empresa grande, mídia grande e profissionais ricos estão se mancomunando para formar uma oligarquia de interesse próprio, com governo inchado, déficits insustentáveis, impostos altos e regulação intrusiva". Pergunta-se: os Estados Unidos estão se aproximando do modelo latino-americano de poder?

UNASUL NA METADE DO MUNDO: o chanceler Fander Falconi anunciou que o Governo do Equador pretende construir em 2010 a sede da União de Nações da América do Sul (Unasul). Para ele, é necessário consolidar a estrutura interna do organismo internacional. "Vamos começar a construção, já temos o convênio com a Câmara Provincial de Pichincha e já temos os recursos". Pichincha fica bem próxima da capital do Equador, Quito, exatamente na Linha do Equador, na metade do mundo.

TERREMOTOS NO BRASIL? o professor George Sand França, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, afirmou que o Brasil não está livre de terremotos. Houve exemplo recente no nordeste, além da ocorrência de um terremoto de 6,2 graus, em 1955, no município de Porto dos Gaúchos (MT). Ele diz que o Brasil está no meio da Placa Sul Americana e afirma categoricamente, citando o caso de Porto dos Gaúchos, que "vai haver outro. Não sei quando (posso até nem estar mais vivo), mas vai haver".

O QUE ACONTECERIA? o professor França diz que um terremoto no Brasil seria um enorme desastre, em função da precariedade de nossas construções. Segundo ele, as construções no Brasil são mal fiscalizadas e não resistiriam ao impacto de um terremoto de quatro graus. Ele acredita que o aumento da densidade populacional e a degradação do meio ambiente concorrem decididamente para existência de terremotos no Brasil. Ele recomenda maior qualidade nas obras civis e públicas do país.

INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS: já o professor britânico, Julian Bommer, do Imperial College (Londres), afirma que o Brasil não deve fazer investimentos prévios. Por enquanto, a falta de ocorrências significativas não recomenda cuidados muito especiais, mas adverte: "o Brasil deve gastar na proteção de incidentes comuns - violência e inundações - e investir em construções anti-sísmicas somente em barragens e usinas nucleares"."