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UGT Press 137 : Atlas das Ameaças Naturais


27/11/2009

FÉ NO LÍTIO: na Bolívia (La Paz-capital e Uyuni-Potosi) realiza-se (realizou) o primeiro fórum internacional sobre o lítio e outros recursos, visando a definição da política dos aliados potenciais na fabricação de baterias e outros derivados possíveis. O ministro boliviano de Ciência e Tecnologia, Roger Carbajal, informou que estão presentes ao fórum 60 cientistas de diferentes nações vinculados a la extracción del lítio y a la construcción de baterias, aleaciones y cerámicas".

GUARANI: em 19 de outubro realizou-se jornada para análise das condições políticas regionais para reconhecimento do guarani como idioma oficial alternativo do Mercosul. O trabalho é uma iniciativa do deputado nacional pela Província de Corrientes, Eduardo Leonel Galantini. Segundo o deputado, isso tem a ver com a idéia do "plurilingüismo", que admite uma política de atenção para as línguas dos mais humildes, mestiços e povos originários do Cone Sul. O Paraguai é o único país bilíngüe da região e internamente cresce a importância do guarani, mas a idéia, por enquanto, tem poucas possibilidades.

ATLAS DAS AMEAÇAS NATURAIS: um projeto de cooperação entre a União Européia (UE) e a Comunidade Andina de Nações (CAN) resultou em dados que mostram uma área exposta de 355.000 km2, com população sob risco estimada em 13 milhões de pessoas. O PREDECAN (Projeto de Apoio a Prevenção de Desastres na Comunidade Andina), através de elaborado atlas, oferece uma visão cartográfica integral de nove fenômenos naturais (terremotos, maremotos, eupções vulcânicas, deslizamentos, nevascas, secas e consequências do El Niño e La Niña), suas ocorrências históricas, o potencial de gravidade e as área de maior predisposição. O levantamento durou cinco anos e é único.

EXEMPLO PARA O BRASIL: o Brasil, através do IBGE e de suas Forças Armadas, pode perfeitamente fazer levantamentos e mapas semelhantes de ocorrências naturais. Todos os anos somos surpreendidos com enchentes, secas (as secas e as inundações do nordeste são centenárias) e, recentemente, tormentas tropicais em Santa Catarina, sem falar das inúmeras áreas urbanas sujeitas às inundações. Locais revelados como propensos a repetição de fenômenos dessa natureza deveriam ser objeto de desapropriação, com medidas de superação (reflorestamento, canais de contenção, piscinões e mesmo parques) capazes de evitar os desastres. Os custos das medidas de proteção compensariam em muito os prejuízos decorrentes desses repetidos fenômenos, muitos deles consequência da especulação imobiliária e desleixo das prefeituras na administração de seus territórios."




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