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UGT PRESS 134: As Centrais na OIT


09/11/2009

REUNIÃO DAS CENTRAIS NA UGT: as centrais sindicais se reuniram na sede da União Geral de Trabalhadores, para organizar uma política comum das entidades sindicais em relação à PRIMEIRA CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO. No encontro, foram definidas três orientações: 1ª) repercutir a Confecom na 6ª Marcha dos trabalhadores
2ª) fortalecer o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação/FNDC e 3ª) agendar uma audiência com o presidente da República para solicitar um canal de televisão para os trabalhadores.

CENTRAIS DEFENDEM O FAP/SAP: as centrais de trabalhadores do Brasil estão atingindo um notável grau de maturidade e começam a tomar decisões em conjunto, o que fortalece o movimento dos trabalhadores. No final de outubro, elas se reuniram e lançaram uma nota conjunta defendendo o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e do Seguro Acidente de Trabalho (SAT). Tanto o FAP quanto o SAT vem sendo alvo de críticas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade patronal que reúne os industriais do país e que advoga a revogação do Decreto 6957/2009, editado este ano pelo Ministério da Previdência Social. De acordo com as centrais de trabalhadores, o decreto representa um avanço.

SEIS CENTRAIS FORAM À OIT: as centrais brasileiras, entre elas CUT, FS e UGT, entregaram em Genebra, na sede da Organização Internacional do Trabalho, dia 2 de novembro, denúncia contra a interferência do Ministério Público do Trabalho (MPT) nas questões sindicais. As centrais entendem que tem o direito de cobrar as taxas dos não sindicalizados, em virtude dos mesmos serem beneficiados pelos acordos coletivos. Algumas ações em setores do MPT, segundo a maioria dos líderes sindicais, ferem direitos (liberdade sindical, negociação coletiva e representação dos trabalhadores) e inibem a ação sindical em território nacional. É bom lembrar que não há nenhuma ação do MPT contra os patrões, os quais cobram também a Contribuição Sindical dos empresários não filiados às organizações patronais. A ação é unilateral e dirigida, ferindo a legislação e o hábito existente há mais de meio século. Juan Somavia, diretor da OIT, recebeu os brasileiros.

PIRATARIA SINDICAL: o presidente da União Geral de Trabalhadores, Ricardo Patah, corajosamente, denunciou a prática anti-sindical, consubstanciada na forma antiética e inescrupulosa de cooptação de entidades, levada a cabo por alguns agentes pagos. As denúncias que chegam à UGT dando conta de fatos ligados a tais práticas são inúmeras e, em alguns casos, representam descarados abusos, principalmente quando há a tentativa de fracionamento de entidades já consolidadas. O presidente Patah se colocou à disposição dos filiados da UGT para, de forma veemente, obstaculizar a tentativa dos pretensos líderes, atuando em assembléias fictícias, sem a presença da categoria. O projeto de unidade que levou à criação da UGT, unindo três centrais de trabalhadores e mais um grupo de entidades independentes, não comporta tais práticas, baseando-se numa conduta ética e inovadora.

HENRIQUE MEIRELLES NA UGT: pela primeira vez, o presidente do Banco Central do Brasil fez palestra para os sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores. Ele atendeu ao convite do presidente Ricardo Patah e foi recepcionado no Salão de Eventos do Hotel Braston, no centro de São Paulo. Segundo Marco Roza, jornalista da UGT e que reportou o encontro em clipping interno, Meirelles adaptou seu discurso para os sindicalistas, abordando temas como massa salarial, economia doméstica e programas sociais". A análise aguda do jornalista Roza informa que Meirelles não foi conservador e esse foi o diferencial das apresentações que normalmente faz. Cada vez mais as autoridades brasileiras se acercam da UGT para expor os seus pontos de vista."




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