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25/06/2009

RICARDO PATAH: o presidente da União Geral dos Trabalhadores foi o primeiro líder sindical brasileiro a se insurgir contra os parcos rendimentos do FGTS. Os recursos dos trabalhadores são pessimamente remunerados, ficando atrás da SELIC e da Caderneta de Poupança. Agora, é a própria Caderneta de Poupança, a mais popular das aplicações brasileiras, a ser sacrificada em nome dos ganhos dos Fundos de Investimentos Privados ou, na linguagem de Elio Gaspari, para proteger o pessoal do andar de cima". Até quando?

RONALDO FENÔMENO: Ronaldo Nazário de Lima foi sabatinado pela Folha de São Paulo e falou sobre tudo. Como sempre, muito à vontade e com amplo domínio do ambiente, mesmo que à frente de importantes feras do jornalismo nacional. Foi boa a entrevista, mas, parece, ele encerrou sua carreira na seleção nacional de futebol após algumas declarações. Disse que Ricardo Teixeira tem "duplo caráter" e que a preparação para a Copa de 2006 foi um "carnaval".

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA: A Folha de São Paulo, repetindo a linguagem economicista dos técnicos, estampou em 15 de maio, a seguinte manchete: "Mantega admite crescimento zero em 2009". Essa expressão ou, pior, a expressão "crescimento negativo", não encontra nenhum respaldo na lógica. Se é zero não há crescimento e se é negativo há um declínio, decrescimento ou encolhimento da economia. Vá entender...

VESTIBULAR: o sistema nacional de ingresso nos cursos superiores é uma grande indústria, movimenta milhões de reais. As próprias universidades, mesmo públicas, lucram com o pagamento de inscrição dos vestibulandos. Afora o estresse que representa passar por esse funil, os candidatos precisam prestar inúmeras provas em várias escolas. A idéia de dois exames anuais do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), transformando-os em provas de aptidão para o ingresso aos níveis superiores de ensino é boa, mas insuficiente. Nos Estados Unidos, onde existe esse tipo de exame, o aluno tem sete oportunidades anuais. Aqui, pelos interesses econômicos em jogo, o governo tem dificuldade de acabar com o vestibular.

ECONOMIA INFORMAL: cresce em toda a América Latina a preocupação com a quantidade de pessoas que vivem na informalidade, sem registro em carteira e sem qualquer proteção social, inclusive previdência pública. Por isso, os governos começam a pensar em criar dispositivos de inclusão dos informais nos sistemas previdenciários. O assunto vem sendo amplamente discutido no âmbito da CSA (Confederação Sindical das Américas). As três centrais de trabalhadores do Brasil afiliadas à CSA (CUT, FS e UGT) têm em suas estruturas diretorias, secretarias ou encarregados na área de economia informal, setor responsável pelo emprego de 47% da PEA (População Economicamente Ativa). "




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