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UGT Press 331: Tranposição do Rio São Francisco


19/02/2013

TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), com razão, insiste na continuidade das obras de transposição do rio São Francisco. Patah defende a solução das atuais dificuldades que emperram a continuidade do projeto. Será preciso formular uma lei geral (foi assim que o país modernizou a Lei de Falências) independentemente das investigações (e elas são absolutamente necessárias), que possibilite a retomada das obras e sua conclusão. As eventuais falhas nos projetos ou desvios de recursos, terminadas as apurações e instalados os procedimentos democráticos, devem servir para punir exemplarmente aqueles (pessoas ou empresas) que não cumpriram eticamente com o seu dever. Patah quer a imediata continuidade das obras para que, após seu término, melhores oportunidades de desenvolvimento possam ser oferecidas àquela sofrida região brasileira.

ÍNDIA: palavras de Shashi Tharoor, ministro do Desenvolvimento e Recursos Humanos da Índia: A Índia tem hoje 560 milhões de jovens com idade inferior a 25 anos e 225 milhões entre 10 e 19 anos. Assim, nos próximos 40 anos, teremos uma população de jovens em idade ativa, quando a China e o mundo industrializado estão envelhecendo. Hoje, a idade média da China é 38 anos, ao passo que na Índia é 28. Em 20 anos, a diferença será maior. Isso poderá ser um enorme dividendo demográfico. Se agirmos certos, a Índia se tornará a força motriz do mundo" (citado em um artigo de Thomas L. Friedman, The New York Times, reproduzido pelo Estadão, 07-02).

FALTA DE LIDERANÇA GLOBAL: palavras de Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia e professor da Universidade de Colúmbia: "Na Europa, insiste-se na austeridade. Os países felicitam-se pelo progresso conseguido até agora e reafirmam sua determinação de continuar trilhando o caminho que acabou mergulhando a região na recessão - e a Grã-Bretanha numa crise mais profunda depois de um curto período de recuperação... Com os Estados Unidos politicamente paralisados, em razão dos caprichos infantis dos republicanos, e com a Europa preocupada em garantir a sobrevivência do projeto mal formulado do euro, a falta de liderança global foi uma das principais queixas em Davos" (Estadão, 08-02).

ESTADOS UNIDOS: palavras de Barack Obama, presidente reeleito dos Estados Unidos: "Vimos os efeitos que a disfunção política pode ter no nosso progresso econômico. O longo processo para resolver o abismo fiscal prejudicou a confiança do consumidor. A ameaça de um corte automático massivo (nos gastos federais) já começou a afetar as decisões empresariais" (Estadão, 06-02). A expressão cunhada por Obama "disfunção política" dá o que pensar.

DISFUNÇÃO POLÍTICA: um país com defeitos sérios em sua engrenagem política (e não estamos mais falando dos Estados Unidos) é um sério candidato a jogar pela janela suas possibilidades de desenvolvimento. Faltando uma legislação política estável e minimamente racional, faltando a capacidade de punir aqueles que descumprem descaradamente a lei e, especialmente, faltando inteligência para adotar as medidas que possam proteger todas as boas iniciativas de seus cidadãos e de suas empresas, qualquer país estará fadado a se enrolar em seus próprios descaminhos."




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