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UGT Press 350: Universidade Global do Trabalho


01/07/2013

ÁLCOOL DIMINUI A EXPECTATIVA DE VIDA: o consumo de vodca na Rússia se tornou um problema de saúde pública. A Revista Veja (05-06), abordou o assunto: Em meio às conquistas recentes da medicina e ao crescimento da riqueza no país, era de esperar um aumento na expectativa de vida". Não foi o que aconteceu. Houve uma ligeira queda na expectativa de vida do russo, hoje por volta de 70 anos. A causa é o consumo de álcool, estimado em 18 litros per capita/ano, o dobro do máximo recomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Se a vodca é tão ruim para um povo forte, residente em clima gelado, imagine o estrago que ela faz nos países tropicais.
UNIVERSIDADE GLOBAL DO TRABALHO: é uma rede de universidades e organizações sindicais fundada em 2004. A GLU (Global Labour Universityy - http://www.global-labour-university.org/) oferece um programa de pós-graduação multidisciplinar - quatro campos: Índia, África do Sul, Brasil e Alemanha - que proporciona aos sindicalistas e assessores sindicais jovens um instrumental teórico que uma representação forte dos interesses dos trabalhadores reivindica numa economia globalizada. O Programa é apoiado, entre outros, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pela Fundação Hans Böckler (HBS) e pela Fundação Friedrich Ebert (FES). Você pode acessar também a Global Labor Column http://column.global-labour-university.org/p/about-us.html, publicação que, no primeiro número, traz o artigo de Özlem Onaran "O Planeta Terra é impulsionado pelos Salários".
UM DIA ATRÁS DO OUTRO: fiel ao lema "farei hoje o que critiquei ontem", a presidente Dilma Rousseff, segundo reportagem do Caderno de Economia & Negócios do Estadão (14-06), vai utilizar todas as receitas das futuras privatizações para cumprir a meta de superávit primário (resultado das contas públicas, com economia de aproximadamente 110 bilhões de reais para o pagamento dos juros que incidem sobre a dívida pública). Essas privatizações consistem na concessão de aeroportos, poços de petróleo, rodovias e ferrovias. A pedra de toque dessas privatizações seria o leilão do poço de petróleo Libra, localizado na Bacia de Santos, com grandes perspectivas de produção. Só aí, o governo poderá conseguir aproximadamente 20 bilhões de reais. A conta única do Tesouro tem sido engordada através de vários artifícios, naquilo que vem sendo chamado de "contabilidade criativa".
MAIS ESSA: a maior empresa do Brasil, a estatal Petrobrás, poderá ser impedida de exportar e importar. Segundo os grandes jornais brasileiros, a PGFZ (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Fazenda) cassou a Certidão Negativa de Débito, por conta de uma dívida que a Petrobrás tem com o Fisco, calculada em mais de sete bilhões de reais. Essa certidão é necessária para operações comerciais com o resto do mundo. Tal situação afetaria inclusive a participação da empresa nos leilões dos blocos de pré-sal, entre eles o poço de Libra, o mais promissor de todos. Provavelmente, isso será resolvido porque a Petrobrás já anunciou que vai recorrer. Contudo, fica a preocupação: se isso está acontecendo com a maior das empresas nacionais, que já recebeu muitos recursos por conta do pré-sal, inclusive e principalmente da China, é de se pensar como anda a nossa administração nacional.
A BOLA DA VEZ? Eike Batista, um dos maiores empresários privados do país, controlador do Grupo X e dono da petroleira OGX, tem 95% de seus débitos atrelados ao dólar. Em duas pontas, uma de desvalorização de suas ações e a outra de crescimento de suas dívidas, Eike começa a ocupar, pela primeira vez em muitos anos e de forma negativa, as páginas dos jornais. Antes, notícias estranhas ou negativas, só se davam por conta de assuntos particulares, como, por exemplo, o acidente de carro de seu filho Thor.
A IMPOSIÇÃO DA IGNORÂNCIA: os últimos acontecimentos - protestos nas ruas do país - estão sepultando uma máxima histórica: manter propositadamente a população na ignorância não é mais garantia de passividade social. A Internet e as redes sociais à disposição principalmente dos jovens, estão fazendo surgir movimentos contestatórios do "status quo". Começou na Tunísia, passou pela Turquia e chegou ao Brasil. A insistência dos jovens está abrindo tímidas portas no sistema, prevendo-se algum progresso se o movimento continuar martelando as principais reivindicações."




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