UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

POR QUE OS BANCÕES JÁ FECHARAM MAIS DE 1.000 AGÊNCIAS?


06/06/2022

Os bancões estão fechando muitas agências físicas pelo Brasil, por causa de uma alta na digitalização dos serviços bancários. Em um período de apenas um ano, os bancos como o Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Itaú, fecharam mais de 1.007 agências.

 

O encerramentos de determinadas atividades das agências no Banco do Brasil e no Bradesco veio com a demissão de diversos funcionários. Por outro lado, o Santander e o Itaú contrataram durante o período. Porém, os clientes estão reclamando. Abaixo, confira o que está acontecendo.

 

De acordo com os relatos dos clientes, eles estão enfrentando filas maiores nas agências, em especial após o período da pandemia. Em 2020, houve o registro no Procon de São Paulo, de mais de 24 reclamações. Já em 2022, o número de reclamações está em 69 até o momento.

 

É importante destacar também que entre 2020 e 2021, o acesso às agências foi mais restrito. Isso se deu por conta das medidas de isolamento, que buscaram frear a pandemia.

 

De acordo com o Idec, as agências precisam disponibilizar senhas que mostrem o horário em que o cliente chegou na agência. Isso deve ocorrer, mesmo que não haja uma regra nacional que determine o tempo máximo de espera nas filas.

 

Porém, grande parte das cidades ou estados com regras determinam um tempo máximo entre 15 a 30 minutos. Nos municípios que possuem a lei, as agências podem ser notificadas e até mesmo multadas caso descumpram a medida.

 

Conforme Fabio Pasin para o site UOL, o advogado e pesquisador do programa de serviços financeiros do Idec afirma que:

 

“Os bancos têm investido nessa automatização do atendimento e ao mesmo tempo estão reduzindo gastos com os atendimentos convencionais, que são feitos por pessoas. À medida que implementam chatbot (robôs que respondem os clientes) e mobile banking, reduzem a estrutura física”.

 

Ademais, o encerramento das atividades nas agências físicas deve aprimorar a eficiência do banco, porém isso, pode atrapalhar os atendimentos:

 

“A tecnologia ainda não consegue resolver problemas mais complexos e graves. A expectativa do consumidor é que todo investimento em tecnologia que os bancos vendem como uma melhoria deveria se refletir em um aumento da qualidade do atendimento. O que vimos é que nesse período, com as mudanças estruturais de atendimento, os índices ficaram estáveis ou até diminuíram”, finalizou Pasin.

 

Fonte e Foto: FEEB/PR




logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.