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Petrobras corta remuneração de diretores


30/04/2015

A União apresentou, na assembleia de acionistas da Petrobras desta quarta (29), ordem para reduzir a proposta de aumento do teto da remuneração global (salários fixos, bônus, benefícios e previdência complementar) da diretoria da estatal em 9,6%.

 

A Petrobras tem oito membros na diretoria, considerando o presidente, Aldemir Bendine. Em 2014, eram sete.

 

Ficou determinada a redução de R$ 19,9 milhões para R$ 17,9 milhões do teto da remuneração global dos oito diretores em 2015.

 

Em média, a remunera- ção máxima seria de R$ 2,49 milhões por diretor. Com a ordem do governo, caiu para R$ 2,23 milhões.

 

Considerando os 13 pagamentos mensais por ano, a proposta inicial representava um limite máximo, na média por diretor, de R$ 123 mil mensais. A nova é de R$ 94,4 mil mensais. Em 2014, em média, cada um dos sete diretores recebeu R$ 100,5 mil.

 

No fim de março, a Petrobras havia justificado que a proposta de aumento nos tetos, em relação à remuneração paga em 2014, contemplava inflação de um ano até março, de 8,09%, mais incorporação de verbas como auxílio moradia e passagem aérea, não previstas antes.

 

NOVO CONSELHO

A assembleia de acionistas também definiu os dez membros do conselho de administração da empresa. A nova composição teve nove novos nomes e, pela primeira vez em décadas, não incluiu ministros nem representantes da administração federal nas sete vagas da União.

 

Como antecipou a Folha há duas semanas, a intenção é "despolitizar" o conselho para recuperar a confiança do mercado financeiro.

 

Na chapa de 2014, estavam os então ministros Guido Mantega, da Fazenda, Miriam Belchior, do Planejamento, e Márcio Zimmermann, ex-secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia.

 

De última hora, a União indicou Segen Estefen, professor da Coppe/UFRJ, Luiz Nelson Guedes, professor da USP na área contábil, e Roberto Castello Branco, ex-diretor de relações com investidores da Vale, em substituição a Sérgio Quintela, vice-presidente da FGV; Ivan de Souza Monteiro, diretor financeiro da Petrobras; e Francisco Roberto de Albuquerque, general da reserva.

 

Foram mantidos Murilo Ferreira, presidente da Vale, Luciano Coutinho, presidente do BNDES; Aldemir Bendine, presidente da Petrobras, e Luiz Navarro, sócio do Veirano Advogados. Coutinho é o único remanescente da chapa eleita em 2014.

 

Ferreira foi eleito presidente do conselho, em substituição ao ex-ministro Guido Mantega --que havia renunciado ao cargo um mês atrás.

 

Como representante dos minoritários donos de ações ordinárias (com direito a voto), foi eleito Walter Mendes de Oliveira Filho. Guilherme Affonso Ferreira acabou escolhido como interlocutor dos donos de papéis preferenciais. Deyvid Bacelar, do Sindicato dos Petroleiros na Bahia, será o novo representante dos funcionários.

 

A primeira reunião do novo conselho será no dia 15 de maio, quando avaliará as demonstrações contábeis auditadas do primeiro trimestre de 2015. A data é o prazo final para sua publicação, segundo regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

 

 

Fonte: Folha de S. Paulo

 


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