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Taxa de ocupação do setor hoteleiro recua 3,2% no primeiro trimestre


29/04/2015

A crise econômica e o esfriamento do ambiente de negócios impactaram no setor hoteleiro no primeiro trimestre deste ano.

 

A taxa de ocupação no país recuou 3,2% entre janeiro e março na comparação com o mesmo período de 2014 e ficou em 59,03%, segundo dados do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil).

 

"O movimento do turismo doméstico de negócios é o principal no Brasil", diz a diretora-executiva da entidade, Flávia Matos.

 

"A valorização do dólar faz com que fique mais barato viajar dentro do país. Mas nem isso tem acontecido mais", acrescenta.

 

Fevereiro, com queda de 11%, derrubou o desempenho dos três primeiros meses. Em março, foi registrada uma recuperação, de 1,4%.

 

Apesar do resultado negativo do acumulado do ano, a entidade projeta que o setor feche 2015 com o mesmo desempenho de 2014, quando a ocupação média foi de 64,1%.

 

"No ano passado, houve uma queda de 0,8 ponto percentual na comparação com 2013. A retração decorreu mais do aumento da oferta, apesar do período eleitoral ter sido crítico."

 

Neste ano, a entrega de novos hotéis também deverá influenciar o resultado do setor. Hoje, há 105 mil quartos em hotéis associados ao Fohb. A expectativa é que mais 75 mil sejam colocados no mercado nos próximos cinco anos.

 

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PEPITA GOIANA

A mineradora australiana Orinoco Gold investirá R$ 39 milhões para instalar uma mina e uma unidade de beneficiamento e fundição de ouro em Faina (GO).

 

A empresa passou os últimos três anos desenvolvendo pesquisas de depósitos de minérios no Brasil, único país onde atua. No período, foram aportados R$ 20 milhões.

 

"Enquanto na Austrália os riscos políticos e a possibilidade de encontrar ouro são baixos, e em países da África, altos, o Brasil está no meio termo, o que nos atraiu", afirma Klaus Petersen, presidente da mineradora no país.

 

"Estimamos que 100% da produção seja exportada. Temos incentivos para vender para o mercado externo, além de que, no Brasil, o ouro não é considerado um ativo financeiro, mas, sim, um bem de consumo."

 

A previsão é produzir entre 20 mil e 25 mil onças de ouro ao ano, o que corresponde de 640 a 800 quilos.

 

"Só mudaríamos esse plano se houvesse, por exemplo, uma queda de preços no mercado mundial", acrescenta.

 

NÚMEROS

25 hectares

será a área explorada

 

10

são as mineradoras em Goiás

 

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Casa... Clodoaldo Hugueney, embaixador em Pequim de 2008 a 2013, é o novo presidente do Conselho Empresarial Brasil-China.

 

...nova Hugueney sucede ao também embaixador Sérgio Amaral, que esteve à frente da entidade por cinco anos.

 

Aço A fábrica da ArcelorMittal, em Cariacica (ES), vai produzir 2 mil toneladas de tubos de solda para uma grande obra fluvial no Peru. Será a primeira exportação da unidade, aberta em 2012.

 

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Operadoras de saúde gastam 17,7% mais em um ano, diz Iess

 

As despesas das operadoras de planos de saúde com procedimentos médicos no país cresceram 17,7% no acumulado de 12 meses até junho de 2014, segundo o Iess (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).

 

O cálculo considera a frequência de uso de planos de saúde e o preço de consultas, exames, terapias e internações em uma amostra de aproximadamente 1,5 milhão de beneficiários.

 

O resultado foi 11,2 pontos percentuais superior ao IPCA [inflação oficial], que ficou em 6,5% em igual período.

 

"Vamos para o quarto ano seguido com uma inflação médica duas vezes acima do teto oficial. Esse cenário põe em risco a sustentabilidade do segmento", afirma Luiz Augusto Carneiro, superintendente do Iess.

 

Os gastos com internações, que responderam por 61% de todos os custos, tiveram alta de 17,3% no período.

 

As despesas com terapias subiram 21% e os desembolsos com exames, 14,1%.

 

"No país, a incorporação de novas tecnologias ao sistema gera um incremento de despesas às operadoras que não é levado em consideração", diz o executivo.

 

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VINHO COM VIZINHOS

A vinícola Aurora fechou uma parceria com produtores de Argentina, Chile e Uruguai para vender no Brasil uma linha com as variedades mais famosas dessas regiões.

 

A gaúcha será responsável pela produção de Cabernet Franc. A argentina Finca Agostino produzirá o Malbec, a chilena Aguirre Etcheberry, o Carmenère, e, no Uruguai, a Gimenez Mendez será responsável pelo Tannat.

 

"São produtos cuja produção não se adequa muito ao clima do Brasil, como o Carmenère, que já tentamos fabricar", diz Hermínio Ficagna, diretor-geral da empresa.

 

Fonte: Folha de S. Paulo


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