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Critério para medir impacto de desvios na Petrobrás não está claro, dizem analistas


23/04/2015

O balanço da Petrobrás não foi recebido de forma consensual pelos analistas de mercado. O fato de a estatal apresentar os números e de eles serem auditados pela PwC encerrou um capítulo sombrio. No entanto, ainda há muitas incógnitas, que os analistas esperam sanar na teleconferência com a estatal e com a leitura das notas explicativas, que não foram divulgadas ontem.

 

Na avaliação do analista de petróleo do banco BBVA em Nova York, Jose Bernal, a divulgação dissipou dois riscos de uma só vez: os credores pedirem antecipação para o pagamento das dívidas e um novo rebaixamento do rating pelas agências de classificação. O balanço também abre caminho para emissões de títulos no exterior, não apenas para a Petrobrás. "Muito provavelmente, o balanço vai reabrir a porta para a emissão de títulos globais de todas as empresas brasileiras", disse Bernal. No entanto, o "estigma da corrupção" permanece. Bernal lembra que a Petrobrás pode ter de desembolsar milhões de dólares para compensar prejuízos causados aos investidores quando as denúncias de corrupção se tornaram públicas.

 

As compensações financeiras agravariam outro problema que ficou mais claro nos números anunciados, o alto endividamento. Chamou a atenção do estrategista da XP Investimentos, Celson Placido, a alta da relação entre dívida líquida e Ebitda (que mede o potencial de geração de caixa). A dívida era 4,63 vezes maior no final de setembro e fechou o ano 4,77 vezes maior.

 

Corrupção. A cifra referente à corrupção, no entanto, ficou abaixo da expectativa. "O montante restante deve-se à má gestão? É preciso detalhar melhor", ponderou Placido.

 

 

Fonte: Estadão


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