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Empresa brasileira de energia solar recebe R$ 330 mi de fundos europeus


20/04/2015

A empresa brasileira de energia SGP Solar acaba de captar € 100 milhões (aproximadamente R$ 330 milhões) para investir em novos projetos no país.

 

O recurso, que virá de um fundo francês e um italiano, será aplicado na implantação de estruturas para a geração de energia solar em shopping centers, hospitais, supermercados e aeroportos.

 

Ao contratar o serviço, os clientes da SGP pagam somente pelos kilowatts consumidos, como em um contrato com uma concessionária de energia convencional.

 

Os gastos com instalação e manutenção são custeados pela SGP Solar.

 

"É um serviço voltado para empresas que não têm a energia como 'core business' [negócio principal] e preferem priorizar investimentos em outras áreas", diz Bernardo Scudiére, sócio da empresa.

 

Os contratos têm duração média de 15 a 20 anos. O retorno dos investimentos feitos pela empresa e pelos fundos europeus é alcançado em oito ou nove anos.

 

"A princípio, toda a tecnologia que utilizamos é importada de países como a China, que oferecem garantia de 25 anos, enquanto os brasileiros asseguram por apenas um."

 

Hoje, são 12 contratos assinados, que representam 12 MW em geração. A estimativa com o aporte é alcançar entre 60 MW e 80 MW até 2017.

 

A inclusão da energia solar promete uma redução nos gastos com energia entre 10% e 15% e representa, em média, de 30% a 40% do consumo total dos clientes.

 

O preço cobrado por kilowatts também é menor que o praticado pelas concessionárias, segundo Scudiére.

 

A companhia não descarta comercializar projetos prontos para empresas que desejarem gerir a tecnologia.

 

Bloqueio nas estradas quebra ritmo de abates de aves no PR

A greve dos caminhoneiros, deflagrada no país em março, impactou o desempenho dos abates de aves no primeiro trimestre deste ano no Paraná --maior produtor e exportador nacional de frangos.

 

No período, foram abatidas 391,62 milhões de aves, uma alta de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice é menos da metade da média registrada no primeiro trimestre dos últimos três anos, segundo o Sindiavipar (sindicato do segmento avícola paranaense).

 

"Com as rodovias bloqueadas, o abate e o escoamento da produção foram suspensos. Produtores também tiveram de sacrificar milhares de filhotes por falta de ração", diz Domingos Martins, presidente da entidade.

 

O executivo estima que os reflexos dos bloqueios, que duraram entre três e sete dias no Estado, ainda serão sentidos nos próximos meses.

 

No trimestre, o volume de carne exportado foi de 327,58 mil toneladas --15% maior que no mesmo período de 2014. "A suspensão dos abates aumentou o período de engorda. Por isso, o total de carne embarcada foi maior."

 

O faturamento do Paraná com o envio de carne para outros mercados foi de US$ 530 milhões (R$ 1,6 bilhão).

 

RAÇÃO DE REDE

Após abrir as primeiras lojas no Brasil, em São Paulo, a rede norte-americana de pet shops Petland entrará nos Estados do Paraná, do Espírito Santo e da Bahia.

 

"Esse segmento é muito pulverizado no país. Só existem duas redes grandes [Cobasi e Petz, antigo Pet Center Marginal], que representam 5% do mercado. O restante são lojas tocadas por veterinários", diz o sócio-diretor da empresa no Brasil, Rodrigo Albuquerque.

 

"A tendência é que o setor se profissionalize com a abertura de novas redes."

 

Em São Paulo, a companhia tem em operação duas unidades próprias e três franquias. O plano é abrir mais oito pontos próprios.

 

O estudo de mercado realizado indica que a região metropolitana da capital tem capacidade para abrigar 300 lojas da marca.

 

Até agora, foram fechados contratos com master franqueados que preveem 40 unidades no Paraná, 15 no Espírito Santo e 25 na Bahia.

 

A companhia está hoje em 11 países e deverá passar a atua em mais oito. Turquia e Arábia Saudita estão entre os novos destinos.

 

US$ 250 milhões

foi o faturamento global da empresa no ano passado, o que corresponde a cerca de R$ 760 milhões

 

146

são as lojas em operação em 11 países (Estados Unidos, Canadá, Japão, China, África do Sul, México, Brasil, Honduras, Guatemala, El Salvador e Nicarágua)

 

COLHEITA PAULISTA

A Castrolanda vai investir R$ 29 milhões na construção de uma nova unidade de beneficiamento de sementes em Itaberá (SP), a segunda da cooperativa paranaense.

 

A estimativa é dobrar a produção, que hoje é de 28 mil toneladas ao ano. A unidade abastecerá os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

 

"O clima mais quente, que permite uma safra alternativa, foi um dos atrativos para a instalação", diz Márcio Copacheski, da cooperativa.

 

A unidade terá cerca de 4.000 m² de área construída, instalados em um terreno de 48,4 mil m². Serão beneficiadas no local sementes de soja, trigo, feijão e forrageiras.

 

"Queremos captar novos clientes não associados da cooperativa, que hoje respondem por 50% do volume de sementes vendido."

 

O investimento teve apoio da Investe SP (agência de desenvolvimento paulista).

 

R$ 1,95 bilhão

foi o volume total vendido pela cooperativa em 2014

 

4,3%

foi a participação do segmento de sementes na receita

 

R$ 65,3 milhões

foram os investimentos da Castrolanda no ano passado

 

837

é o número de cooperados

 

-

Expansão... A rede Creplocks, de crepes, tapiocas e panquecas, abrirá duas novas franquias neste ano no Rio de Janeiro. Hoje, são dez pontos.

 

...do crepe O investimento por loja é de R$ 400 mil. A meta da marca é ter, até 2016, mais oito pontos em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

 

Estampa... A Liga Retrô, rede de lojas que vendem réplicas de uniformes esportivos, planeja abrir 19 franquias até 2016.

 

...olímpica Hoje, a empresa tem 31 pontos (três próprios). O investimento por unidade varia entre R$ 100 mil e R$ 300 mil.

 

IDA AO SHOPPING CANCELADA

A intenção de consumo das famílias brasileiras caiu 17,8% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado e atingiu 102,9 pontos (em escala de 0 a 200, na qual números mais alto indicam maior otimismo).

 

Esse é o menor patamar registrado desde janeiro de 2010, quando a CNC (Confederação Nacional do Comércio) começou a elaborar o indicador. Em relação a março deste ano, o recuo foi de 6,9%.

 

"A inflação e os juros altos pressionam o orçamento dos consumidores. E a tendência não é de resolução desse quadro até o fim do ano. Os alimentos e os preços administrados continuam subindo", diz a assessora econômica, Juliana Serapio.

 

Dos sete componentes do índice, três estão na zona negativa (abaixo de cem): momento para duráveis (78,9), nível de consumo atual (79,5) e perspectiva de consumo (95,3). Ao todo, foram entrevistadas 18 mil pessoas.

 

 


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