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Garis suspendem greve em 4 municípios


15/04/2015

Após audiência de conciliação realizada na tarde dessa terça-feira (14), a Femaco acolheu a proposta do judiciário e suspendeu o movimento grevista nas 4 cidades que encontravam-se com os serviços paralisados. No entanto, cerca de 90 municípios aguardam o julgamento do dissídio, previsto para acontecer nessa próxima quinta-feira (16).

 

A expectativa dos trabalhadores da limpeza urbana em conseguir o tão esperado aumento salarial terminou frustrada mais uma vez. Isso porque, novamente o sindicato patronal (Selur) mostrou-se intransigente e negou-se a ofertar o reajuste equivalente de 9,5%, sugerido pelo Tribunal Regional do Trabalho.

 

A audiência pretendia pôr fim à greve, mas terminou sem acordo e em clima conflituoso. Com os ânimos inflamados, a advogada do sindicato patronal, Dra. Vera Lúcia dos Santos Menezes, acabou sendo advertida pelo juiz ao tecer críticas ao andamento da greve e afirmar desconhecimento sobre os acordos celebrados com as empresas. “Se o seu sindicato tem legitimidade em representar todas as empresas, a senhora deveria saber quantos e quais [municípios] fecharam acordo”, advertiu o juiz relator Celso Ricardo de Oliveira.

 

Mais de 30 municípios fecharam acordos diretamente entre as empresas e sindicatos, a partir de compromissos assumidos pelas prefeituras, entre eles os da Grande ABC e de Piracicaba, por exemplo. Atendendo a proposta do judiciário, a federação suspendeu o movimento grevista nas 4 cidades que encontravam-se com o serviço paralisado (Barueri, Taboão da Serra, Araçatuba e Arujá).  No entanto, cerca de 90 municípios estão em estado de greve aguardando o dissídio.

 

“Pretendemos que o reajuste de 9,5%, seja estendido aos trabalhadores dos demais municípios. Esses profissionais coletam, individualmente, cerca de 2,7 toneladas de lixo por dia. Por isso, não é justo eles terem reajustes diferentes”, afirmou André dos Santos Filho, diretor da Femaco.

 

Agora, as partes terão que fazer juntada de todos os documentos comprobatórios dos acordos firmados até quarta-feira (15). O Ministério Público do Trabalho poderá complementar seu parecer até às 12h de quinta-feira (16), e às 15h30 acontecerá a audiência que deverá julgar a legalidade da greve e, posteriormente, o dissídio coletivo da categoria.

 

“Essa greve está se estendendo de forma demasiada e não podemos protelar essa situação. A população não pode sofrer, mais do que já vem sofrendo, as consequências dessa paralisação. A greve da categoria é uma das greves que mais tem apelo e notoriedade pela relevância da atividade. Trata-se de um serviço essencial a todos e isso questão de saúde pública”, afirmou o juiz Celso Ricardo de Oliveira.

 

 

 


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