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Mercado vê inflação perto de 8% e recessão maior em 2015


10/03/2015

Após a divulgação da inflação de fevereiro, na sexta-feira (6), analistas voltaram a elevar suas projeções para a alta dos preços. O mercado já espera que o IPCA (índice oficial) fique em 7,7% em 2015.

 

A estimativa, que é uma mediana das projeções de economistas e instituições financeiras consultados semanalmente pelo Banco Central, foi divulgada nesta segunda (9). Há uma semana, o mesmo grupo esperava IPCA de 7,47% para este ano.

 

Caso a nova projeção do mercado se confirme, a inflação brasileira de 2015 será a maior desde 2003, quando o índice chegou a 9,3%.

 

Na sexta-feira, data em que o BC encerra a sua pesquisa com os economistas, o IBGE surpreendeu analistas ao divulgar que a inflação bateu 7,7% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro --o mesmo percentual agora estimado para 2015.

 

Mas já há instituições esperando uma inflação na faixa de 8%, caso da Rosenberg & Associados e da FGV.

 

A expectativa para a inflação oficial, que sobe há dez semanas consecutivas e se aproxima de 8%, está distante do teto da meta do governo, de 6,5% ao ano, e pressiona o Banco Central, a quem cabe a função de combatê-la.

 

O mercado, no entanto, não alterou a sua previsão para a taxa Selic --a taxa básica de juros, principal instrumento usado pelo BC para conter a alta dos preços. Ela continua em 13% para o final deste ano. Na semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) subiu a Selic para 12,75% e indicou que pode haver novas altas.

 

Fator com influência direta no comportamento dos preços, a taxa de câmbio ao final de 2015 também deve ser maior do que a esperada anteriormente. Agora, o mercado estima que o dólar seja cotado em R$ 2,95 ao final de dezembro. Na semana anterior, a previsão era R$ 2,91.

 

Como o câmbio potencializa reajustes em boa parte dos produtos consumidos diariamente pelos brasileiros --de alimentos a remédios--, a alta do dólar deve continuar pressionando a inflação. Nesta segunda (9), o dólar comercial fechou a R$ 3,13.

 

PIB MAIS FRACO

A expectativa do mercado para o comportamento da economia também piorou na última semana. Analistas esperam uma queda de 0,66% no PIB de 2015 --o que seria o pior resultado em 25 anos. Em 1990, a economia brasileira teve contração de 4,35%.

 

Assim como ocorreu com a inflação, essa foi a décima revisão consecutiva na projeção de analistas para o PIB. No boletim anterior, a previsão era queda de 0,58%.

 

Também piorou a visão do mercado sobre a produção industrial. Economistas esperam uma retração de 1,38% na atividade do setor em 2015. Na pesquisa anterior, esperava-se uma queda de 0,72% na produção industrial do país.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

 


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