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Com nove presos, protesto de caminhoneiros diminui no país


02/03/2015

Com nove manifestantes presos no Rio Grande do Sul, o protesto de caminhoneiros, que bloqueia estradas do país desde o último dia 18, perdeu força neste domingo (1º).

 

No início da noite, havia 15 pontos de interdição parcial em quatro Estados --RS, SC, MT e MS--, sendo 13 em rodovias federais e 2 em estaduais.

 

Devido à avaliação de que a greve está praticamente terminada, o governo federal começará nesta segunda-feira (2) a concretizar as promessas feitas aos motoristas.

 

Segundo a assessoria do Planalto, a presidente Dilma Rousseff vai sancionar hoje, sem vetos, a chamada Lei dos Caminhoneiros e encaminhar ao Congresso as normas para suspender por um ano os pagamentos das dívidas de duas linhas de crédito do BNDES para adquirir caminhões --Finame e ProCaminhoneiro.

 

No auge das manifestações, na quarta (25), havia bloqueios em 14 Estados, sendo 129 em rodovias federais e pelo menos 64 em estaduais.

 

O Rio Grande do Sul, que concentrou os protestos no fim de semana, tinha uma interdição na noite de domingo. No Estado, um manifestante morreu atropelado no sábado (28) após tentar conter um caminhão que furou bloqueios na BR-392, em São Sepé, a 265 quilômetros de Porto Alegre. A repressão aumentou no Estado após a morte do manifestante e consequente aumento de bloqueios naquele dia.

 

As nove prisões de caminhoneiros no Estado foram por incentivo à desordem ou desobediência à decisão judicial de desobstrução da pista.

 

Ações como a do RS se repetiram em outros Estados. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os policiais mantêm o monitoramento nas estradas com apoio da Força Nacional de Segurança Pública e das polícias estaduais.

 

Representantes de caminhoneiros divergem sobre os próximos passos nesta semana. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, é hora de recuar para avançar nas negociações. Já o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Ijuí (RS) diz que o movimento continuará forte. Outras lideranças afirmam que agora vão diminuir os bloqueios e optar pela paralisação, cruzando os braços e não realizando as entregas.

 

Entre as reivindicações, estão a redução do preço do diesel e do pedágio e o tabelamento dos fretes. Na quarta (25), o governo anunciou um acordo, mas parte dos motoristas não o reconhece.

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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