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Estado Islâmico mata refém americano


17/11/2014

A milícia radical Estado Islâmico (EI) reivindicou, em um vídeo postado na internet neste domingo (16), a execução do refém americano Peter Kassig, sequestrado na Síria em 2013.

 

No mesmo vídeo de 15 minutos, membros do EI são mostrados decapitando vários homens apresentados como soldados do regime sírio de Bashar al-Assad.

 

No domingo à tarde, a Casa Branca confirmou a autenticidade das imagens do vídeo, em que um homem mascarado aparece em pé ao lado de uma cabeça decepada, dizendo ter decapitado Kassig.

 

"Este é Peter Edward Kassig, um cidadão americano (...)", afirma no vídeo um homem mascarado de sotaque britânico. Segundo ele, o assassinato é retaliação ao envio de conselheiros dos EUA para ajudar as tropas iraquianas na guerra contra o EI.

 

Não é possível saber ainda se se trata do "Jihadi John", suposto assassino dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff.

 

O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou que o assassinato de Kassig era "um ato de pura maldade, realizado por um grupo terrorista que o mundo inteiro considera, com razão, desumano".

 

Nascido no Estado americano de Indiana, Peter Kassig, 26, também era conhecido como Abdul-Rahman, nome que adotou após sua conversão ao Islã em cativeiro.

 

Os pais de Kassig disseram, por intermédio de um porta-voz, que o filho foi feito refém no caminho para a cidade de Deir al-Zor, no leste da Síria, em 1º de outubro de 2013.

 

Ele apareceu no vídeo --divulgado em 3 de outubro-- da decapitação de um outro refém do Estado Islâmico, o britânico Alan Henning, em que os jihadistas ameaçam matá-lo em retaliação aos ataques aéreos americanos.

 

Kassig é o terceiro refém americano cuja decapitação foi reivindicada pelo EI. Além dos jornalistas Foley e Sotloff e de Henning, a lista de ocidentais mortos desse modo pela facção inclui o também britânico David Haines, trabalhador humanitário.

 

Todos foram sequestrados na Síria, país em guerra civil há mais de três anos.

 

Os EUA lideram, desde setembro, uma coalizão de países com o objetivo de combater o EI. As ações americanas concentram-se principalmente em bombardeios e lançamento de mísseis sobre áreas dominadas pelo grupo em territórios de Síria e Iraque.

 

Horas depois da divulgação do vídeo, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse à rede CBS que "apoia o presidente Obama na liderança da coalizão" internacional. Voltou a advertir, porém, sobre o que considera riscos de um acordo nuclear com o Irã, iniciativa apoiada pela gestão Obama.

 

Acusado pela ONU de crimes contra a humanidade, o Estado Islâmico é responsável por atrocidades em vastas regiões conquistadas na Síria e no Iraque, incluindo execuções, sequestros, estupros e limpeza étnica.

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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