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O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, lidera a iniciativa de pressionar o governo federal por uma isenção total de impostos sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em articulação com outras centrais sindicais, a UGT busca incluir essa reivindicação no pacote de isenções do Imposto de Renda, aproveitando o momento político favorável e a proximidade do Dia do Trabalhador.

Atualmente, trabalhadores que recebem até R$ 7.640 em PLR estão isentos de tributação. No entanto, categorias como bancários e metalúrgicos, que frequentemente ultrapassam esse valor devido à sua capacidade de negociação, continuam sendo taxadas. Para essas categorias, a isenção total é vista como uma questão de justiça fiscal, já que os valores recebidos são frutos diretos da produtividade dos empregados e não configuram salários fixos.

A proposta, que conta com o apoio declarado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está parada no Congresso Nacional. As centrais sindicais, lideradas pela UGT, esperam que a mobilização ganhe força nos atos de Primeiro de Maio, onde o tema será um dos principais pontos da pauta. Além disso, a audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é considerada estratégica para destravar a tramitação do projeto.

Se acolhida, a medida beneficiará diretamente trabalhadores do setor privado, especialmente aqueles em segmentos com negociações coletivas mais robustas. A iniciativa também está alinhada com a postura do governo federal de valorização do trabalho e recuperação do poder de compra da população.