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Santander Brasil registra lucro 75% maior no 4º tri


05/02/2025

O Santander Brasil reportou nesta quarta-feira (5) lucro líquido gerencial de R$ 3,85 bilhões para o quarto trimestre de 2024, um salto de 74,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, em resultado marcado por expansão de margem financeira e melhora na rentabilidade.


Previsões compiladas pela Lseg apontavam lucro de R$ 3,72 bilhões para a unidade brasileira do banco espanhol Santander. Na base trimestral, o lucro aumentou 5,2%.


A margem financeira bruta cresceu 16% ano a ano e 4,9% em relação ao trimestre anterior, com aumento de 13,7% e 5,9% respectivamente na margem com clientes, que atingiu R$ 15,78 bilhões.


A margem com o mercado somou R$ 198 milhões, de resultado negativo de R$ 102 milhões um ano antes, mas abaixo dos R$ 325 milhões do terceiro trimestre.


De acordo com o Santander Brasil, a melhora na margem com clientes no trimestre se beneficiou do avanço na margem de produtos, de 6,4%, em razão tanto da margem de crédito, reflexo de maiores spreads, como da margem de captações, beneficiada pelo aumento da Selic e melhor mix.


No caso da margem com mercado, a performance na base trimestral foi afetada por um menor resultado em tesouraria e pelas elevações da Selic.


O retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) do banco ficou em 17,6% no quarto trimestre do ano passado, de 12,3% no mesmo período de 2023 e 17% no terceiro trimestre de 2024.


A presidente do conselho de administração do Santander, Ana Botín, afirmou em conferência com analistas na Espanha que o banco prevê índice de rentabilidade estável no Brasil este ano.


A carteira de crédito ampliada, que inclui operações estruturadas no mercado de capitais, alcançou R$ 682,693 bilhões no final de dezembro de 2024, alta de 6,2% ano a ano e de 2,9% na comparação trimestral, com o banco afirmando ter priorizado a atuação em linhas de maior rentabilidade de boa qualidade de ativos.


As provisões de crédito do banco no quarto trimestre totalizaram R$ 6,682 bilhões, queda de 12,7% em relação ao mesmo período de 2023 e de 1,7% frente ao trimestre anterior, enquanto a recuperação de crédito recuou 8,5% ano a ano e 17,8% no trimestre, para R$ 750 milhões.


O resultado de PDD ficou em R$ 5,932 bilhões, queda de 13,2% ano a ano, mas alta de 0,8% no trimestre.


O banco explicou que a queda na provisão ano a ano refletiu a constituição de reserva para “caso específico” no atacado no quarto trimestre de 2023.


O custo do crédito recorrente em 12 meses atingiu 3,5%, queda de 0,5 ponto percentual ano a ano e de 0,2 ponto no trimestre.


Em relação à recuperação de crédito, o Santander Brasil disse que tem sido mais rigoroso nos processos de renegociação, o que afetou o volume recuperado e de operações renegociadas.


A inadimplência total acima de 90 dias do banco ficou em 3,2% em dezembro, de 3,1% um ano antes e estável em relação a setembro.


Em pessoa física, ficou estável em 4,3% ante dezembro de 2023 e ligeiramente acima dos 4,2% de setembro. Na pessoa jurídica, ficou em 1,6%, de 1,4% um ano antes e 1,7% em setembro.


A NPL formation somou R$ 5,744 bilhões, de R$ 6,839 bilhões no quarto trimestre de 2023 e de 5,902 bilhões no terceiro trimestre. A relação NPL formation e a carteira de crédito atingiu 1,07% no trimestre, queda de 0,29 e 0,02 ponto no ano e no trimestre, respectivamente.


De acordo com presidente-executivo do Santander Brasil, Mario Leão, um dos principais focos do banco em 2025 será a “hiperpersonalização” do relacionamento com os clientes, processo que passa pela simplificação do modelo de segmentação do varejo pessoa física, que em janeiro deste ano passou a se dividir entre clientes Santander e clientes Select.


“Além de ser o banco principal de nossos clientes, queremos que cada um deles sinta que é o nosso principal cliente”, afirmou.


Em 2024, o lucro somou R$ 13,872 bilhões, resultado que representa alta de 47,8% em relação ao ano anterior.


No final do quarto trimestre, o índice de Basileia do banco ficou em 14,3%, de 14,5% em dezembro de 2023 e 15,2 em setembro, com o índice de capital nível 1 passando a 12,1%, de 12,4% um ano antes e 13% em setembro.


 





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