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Trabalhadores da gigante Amazon deflagraram uma greve nesta quinta-feira (19). O movimento é organizado pelo sindicato International Brotherhood of Teamsters e mobiliza cerca de cerca de 10 mil pessoas. A paralisação busca chamar a atenção da multinacional para a negociação de melhores salários e condições de trabalho. Segundo os profissionais, a embresa, que lucrou US$ 39 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano, se nega a negociar.

“Se o seu pacote atrasar durante as férias, você pode culpar a ganância insaciável da Amazon”, afirma um trecho do comunicado assinado por Sean O’Brien, presidente do sindicato. “Demos à Amazon um prazo para vir à mesa de negociações e fazer o que é certo para nossos trabalhadores. Eles ignoraram”, acrescentou o líder sindical em publicação no X.

A Amazon afirmou que as remessas não serão afetadas e enfatizou Sindicato Teamsters não representa, necessariamente, trabalhadores da empresa, uma vez que a grande maioria tem contratos terceirizados. “Há muitas nuances aqui, mas quero deixar claro, os Teamsters não representam nenhum funcionário da Amazon, apesar de suas alegações em contrário”, disse Kelly Nantel, porta-voz da Amazon, em uma declaração à CNN dos Estados Unidos.

O sindicato explica que representa os trabalhadores de uma empresa que presta serviços à gigante de e-comerce e defende que, segundo uma regra anunciada pelo NLRB (agência que regula as relações de trabalho), eles podem ser considerados como empregadores conjuntos.