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Na última segunda-feira (02/12), lideranças das principais centrais sindicais do Brasil reuniram-se na sede da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em São Paulo, para debater as pautas prioritárias do movimento sindical para 2025. O encontro contou com representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), liderada pelo secretário-geral Canindé Pegado, além dos presidentes da CUT, Força Sindical, CTB, NCST, Intersindical e Dieese.

Entre os temas centrais debatidos, destacou-se a necessidade de manter a defesa da democracia, dos direitos humanos e do julgamento rigoroso e ágil dos responsáveis pelos atentados contra a ordem democrática.

Outro ponto amplamente discutido foi o recente pacote de cortes de gastos do Ministério da Fazenda. Enquanto as lideranças elogiaram medidas como a isenção de Imposto de Renda até R$ 5 mil e as mudanças na Previdência dos militares, alertaram sobre o risco de desidratação de direitos trabalhistas e benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a política de valorização do salário mínimo.

As centrais também manifestaram preocupação com as pressões do setor financeiro e empresarial, que, por meio da grande mídia, têm sugerido que os cortes apresentados são insuficientes, criando um ambiente de especulação econômica para influenciar novas restrições nos direitos sociais.

Um destaque da reunião foi o reforço da campanha pela isenção de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), uma promessa já defendida pelo presidente Lula, além da correção da tabela do IR, defasada em mais de 140%.

O encontro reforça a necessidade de uma agenda unificada e estratégias coletivas para garantir avanços e proteger direitos em um cenário de desafios políticos e econômicos. As entidades reafirmaram seu compromisso com a classe trabalhadora, buscando construir um 2025 de conquistas e justiça social.