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O desembargador Antonio Carlos Malheiros, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, determinou nesta segunda-feira (4) que 80% dos professores municipais de Guarujá, no litoral de São Paulo, permaneçam em salas de aula junto aos alunos. A determinação foi dada devido a greve dos professores e servidores municipais.

O desembargador considerou que o serviço é essencial para os alunos e que é preciso preservar o direito à educação dos estudantes. Além disso, ele suspendeu o encaminhamento à Câmara Municipal do projeto de lei que trata do reajuste dos vencimentos de todos os servidores públicos, o que já foi atendido pela prefeitura, porém não há referência sobre o índice a ser aplicado.

A última reunião aconteceu no dia 30 de julho e contou com a participação de representantes do Executivo,  Sindicato dos Servidores Públicos de Guarujá (Sindserv) e uma Comissão de servidores formada por representantes de diversas categorias do funcionalismo municipal. O Sindicato dos Professores de Escolas Públicas Municipais (Siproem) que não compareceu e não enviou representante.

O desembargador Malheiros marcou uma audiência de conciliação para o dia 19 de agosto. Porém, a Prefeitura chamou novamente os sindicatos Siproem e Sindserv, juntamente com o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, nesta terça-feira (5), para nova reunião, no Paço Moacir dos Santos Filho, a partir das 17h.

Greve

A greve dos professores começou no dia 18 de julho após a categoria discordar do aumento salarial de 0,5% oferecido pela prefeitura. A decisão não foi votada na Câmara dos Vereadores. O sindicatos reivindicam um reajuste salarial de 8%, sendo 6,13% referente à inflação e 1,87% de ganho real.

Fonte: G1