19/11/2024
A FEMACO expressa sua profunda indignação e repúdio às informações reveladas pela operação da Polícia Federal, que desarticulou um plano terrorista para atentar contra a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Este ato não é apenas um crime contra indivíduos, mas uma afronta direta à soberania popular, ao Estado de Direito e aos pilares que sustentam a democracia brasileira.
Em uma sociedade democrática, não há espaço para o uso da violência como instrumento de disputa política. O planejamento de assassinatos e ações terroristas representa o mais abjeto desprezo pelas instituições que garantem os direitos fundamentais de toda a população. Este ataque reflete uma tentativa de minar a confiança nas estruturas democráticas e deve ser enfrentado com vigor por todos aqueles que acreditam no diálogo, na paz e no respeito à diversidade.
A FEMACO reafirma seu compromisso com a democracia como o único caminho legítimo para a convivência e o progresso social. A Constituição brasileira não admite atalhos que desrespeitem o voto popular e os direitos constitucionais. Agir contra a ordem democrática é trair o pacto social que une o povo brasileiro.
Exigimos que as investigações sejam conduzidas com máxima seriedade e que os envolvidos sejam exemplarmente punidos, independentemente de sua posição ou influência. É essencial que as instituições não apenas garantam a responsabilização dos culpados, mas também reforcem a mensagem de que nenhum ato de extremismo será tolerado.
A FEMACO convoca a sociedade, as lideranças e as instituições a se posicionarem de forma clara e inequívoca em defesa da democracia. Não podemos permitir que atos de ódio e violência se sobreponham ao diálogo e ao respeito mútuo. A unidade do povo brasileiro é a maior resposta aos que tentam dividir e enfraquecer nossa nação.
Que este momento sirva como um marco para reafirmarmos nosso compromisso com a liberdade, a justiça e a paz social.
Roberto Santiago, presidente da FEMACO
UGT - União Geral dos Trabalhadores