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A volta do X e o dever de regular as redes sociais


09/10/2024

A plataforma X (antigo Twitter) tem sido um importante canal de comunicação, conectando milhões de pessoas. No entanto, ela também se tornou um espaço perigoso para a desinformação e proliferação de fake news. A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear temporariamente a plataforma não foi, em nenhum momento, uma ação arbitrária ou de censura. Ela se baseou na necessidade de proteger a soberania nacional e fazer cumprir as leis brasileiras.


O Brasil não é terra de ninguém, e o mundo virtual também não pode ser um ambiente sem regras. É fundamental que o senhor Elon Musk, proprietário do X, compreenda que a internet precisa ser regulada para garantir que ela não seja usada para desinformar e prejudicar a sociedade. A liberdade de expressão é um direito sagrado, mas, assim como na vida real, as pessoas são responsáveis pelas suas ações no mundo digital. Assim como ninguém tem o direito de cometer ofensas racistas ou homofóbicas impunemente, também não pode usar uma plataforma online para promover ataques ou desinformações.


O caso do X não é isolado. Nos Estados Unidos, 14 estados já entraram com processos contra o TikTok, acusando a plataforma de prejudicar a saúde mental dos jovens. Essa movimentação demonstra a necessidade de uma regulação global das grandes plataformas digitais, para proteger a integridade das nações e a saúde das pessoas.


Assim, o que se busca não é censura, mas justiça e responsabilidade. O mundo virtual deve ter limites claros para que a liberdade seja exercida de maneira consciente, sem colocar em risco a coletividade.




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