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Estudo feito pela Secretaria de Assuntos de Meio Ambiente (SAMA) do SMTTRUSP – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, identificou que no 1º semestre de 2024 foram registradas 68 ocorrências de trânsito entre: acidentes, atropelamentos, agressões e incêndios em ônibus urbano da capital.

Ou seja, mensalmente aconteceram em média 11,3 situações destas. Os números preocupam a direção do sindicato que enviou ofícios para a São Paulo Transportes (SPTrans), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), para tratar deste tema delicado que aumentou a insegurança na categoria.

Érick John (Fininho), secretário da SAMA do SMTTRUSP, coordenará a Comissão Temática Paritária de questões de trânsito que visa justamente buscar soluções práticas que possam melhorar o ambiente de trabalho, com mais orientações, condições dignas de trabalho, menos punições, perseguições e pressão de todos os lados, que afetam o psicológico dos motoristas, cobradores e cobradoras de ônibus.

“Nossos companheiros são verdadeiros para-choques dos problemas cotidianos. Seja pela superlotação do transporte público; do trânsito cada vez mais caótico; do mau humor das pessoas por problemas familiares; do ritmo acelerado dos automóveis, pedestres, motos e ciclistas; falta de manutenção nas vias públicas, dentre outros problemas. Juntos, estes fatores contribuem para aumentar esta estatística”, afirmou.

Érick – Fininho, observou que o sistema de fiscalização sobre os trabalhadores e trabalhadoras é composto pelos passageiros via a Central de Reclamações da SPTrans pelo fone 156; inspetores e fiscais de pontos das empresas; agentes secretos da SPTrans; agentes de trânsito da CET; Policiais Militares de Trânsito e radares eletrônicos, que aplicam infrações com valores astronômicos, que muitas das vezes, ultrapassam o salário mensal do infrator.

SMTTRUSP sugere Campanhas Permanentes de Conscientização

Em reunião da diretoria executiva do SMTTRUSP, realizada terça-feira (30), foi aprovado um Plano de Ações para o 2º semestre, que visa manter negociações permanentes com representantes dos patrões e administração municipal, para que juntos possam enfrentar e solucionar problemas gerador de conflitos entre passageiros, motoristas de automóveis, motoqueiros com os motoristas e cobradores de ônibus.

A questão sobre: Violência no Ambiente de Trabalho, será tratado de forma prioritária via São Paulo Transportes (SPTrans), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e SSP/SP – Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por se tratar de um tema delicado que coloca vidas em risco.

“Temos obrigação de provocar estes órgãos públicos para que eles nos ajudem na solução deste problema. Sabemos que fatores como a qualidade do transporte afeta o humor das pessoas; o trânsito intenso contribuí para aumentar insegurança no trânsito; condições de trabalho, jornadas excessivas, duas pegadas, pressão de todos os lados, provoca ansiedade, insegurança e estresse. A categoria não merece e não deve ser a única vítima”, alertou Edivaldo Santiago da Silva, presidente do SMTTRUSP.