24/05/2023
Com a sanção, do prefeito Ricardo Nunes, a da Lei “Não se Cale”, ocorrida nesta terça-feira (23/05), a cidade de São Paulo ganhou mais uma ferramenta de enfrentamento à violência sexual contra mulheres em bares, baladas e outros locais de lazer.
O projeto, que havia sido aprovado na Câmara Municipal, em abril, teve como inspiração o caso que envolveu o jogador Daniel Alves, em Barcelona, na Espanha, e se uni a outras medidas de acolhimento a vítimas seguindo o protocolo de ação desenvolvido pela Coordenação de Política para Mulheres da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).
“É uma iniciativa muito boa e fundamental para combatermos esse crime”, afirmou Ricardo Patah, presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
“As mulheres, que nos dão a vida, ainda hoje sofrem com o sexismo, geralmente recebem um salário menor do que os homens para realizar as mesmas funções, são assediadas moralmente e sexualmente no seu dia a dia, mas agora, pelo menos no seu momento de lazer teremos mais um conjunto de ações afirmativas para coibir elas sofram violência”, concluiu Patah.
UGT - União Geral dos Trabalhadores