15/05/2014
“Vamos aderir ao Vale Cultura [Lei 12.761/12] para beneficiar os mais de 600 funcionários do Sindicato dos Comerciários de São Paulo”. A afirmação foi feita, nesta quinta-feira (15), pelo presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, durante seminário na Câmara dos Deputados, que debateu a incorporação do programa que destina R$ 50 mensais para trabalhadores investirem em cultura, como livros, cinema, shows e teatros.
Patah defendeu que o benefício deve ser discutido em acordos coletivos e em políticas públicas. Ele criticou o desconhecimento de alguns empresários, em especial, do comércio em rejeitar o programa. “Infelizmente, os empresários que ainda não aderiram ao Vale Cultura, não tem a compreensão do o valor efetivo que esse programa pode alcançar. Vai além desses R$ 50, que acabam voltando para eles. Esse programa tem a ver com a mudança na estrutura social do nosso país”, pontuou.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy esteve presente e ressaltou que qualquer empresa que contrate profissionais e assinem a carteira podem oferecer o benefício. “Ela precisa entrar no site do Ministério, credenciar-se e escolher qual operadora está habilitada para emitir o cartão. É importante frisar que a iniciativa deve partir da empresa. Já foram emitidos mais de 200 mil cartões, e os beneficiados estão usando para pagar entradas de teatro, cinema, museus, shows de música, e para comprar livros e revistas”.
A ministra declarou ainda que, na prática, a empresa pagaria, no máximo, R$ 5 por funcionário, uma vez que o governo libera os outros R$ 45. Outra observação de Suplicy, é que o cartão funciona como o ticket-alimentação, os créditos tem valor fixo e podem ser acumulados, ou seja, caso o trabalhador não utilize todo o recurso, o benefício não vai expirar.
UGT - União Geral dos Trabalhadores