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Governo recua e adia alta de imposto de bebidas para depois da Copa


14/05/2014

O governo federal voltou atrás na decisão de aumentar impostos para as chamadas bebidas frias - cerveja, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos - a partir de 1º de junho, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro afirmou que a alta de impostos foi adiada por três meses e terá início apenas em setembro. Além disso, o aumento das taxas ocorrerá de forma escalonada. O ministro, entretanto, afirmou que ainda não está definido em quanto tempo ocorrerá o escalonamento.

 

Mantega falou com jornalistas após reunião com representantes do setor de bebidas. Na Bovespa, as ações ON da Ambev, que abriram o dia em queda, subiam 1,02% após o anúncio.

 

O ministro reconheceu que havia divergências na tabela de aumento dos tributos para bebidas frias e afirmou que ela está suspensa e será revista. Além disso, o ministro argumentou que o governo tem reduzido tributos para bebidas frias nos últimos anos.

 

"Fizemos pacto com o setor para não haver aumento durante a Copa. Será uma Copa sem aumento de preços", afirmou o ministro, em referência ao mundial, que começará em junho. "Temos preocupação para que a inflação permaneça sob controle", explicou. Além disso, segundo o ministro, foi firmado o compromisso de o setor continuar expandido e não fazer demissões.

 

Questionado de que forma o governo compensaria os R$ 1,5 bilhão que vão deixar de ser arrecadados com o adiamento da alta dos impostos, Mantega não informou se o governo irá aumentar outros tributos. "Vamos refazer os cálculos e isso será acomodado", disse.

 

No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal havia anunciado a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação. O novo aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. A alta entraria em vigor em 1º de junho. A expectativa era de que o aumento dos preços ao consumidor fosse de 2,25%, em média.

 

Fonte: Estadão

 

 




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