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O Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC), parabeniza o novo  governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, pela iniciativa e retomada do Projeto Habitacional "Minha Casa, Minha Vida", lançado nesta terça-feira (14), na Bahia em nova versão, que pretende aumentar o teto do  financiamento de R$ 96 mil para R$ 150 mil para famílias com renda mais baixa e que terá como meta a contratação de 2 milhões de moradias até o término de seu mandato, em 2026. Além disto o governo pretende resgatar, nesta nova fase, uma das regras que foi retirada no governo anterior, que favorecia às famílias com até dois (2) salários mínimos, ou seja, a faixa 1 contemplará famílias com renda bruta de até R$ 2.640, sendo 50% das unidades destinadas a este público. 

O STICC POA  como representante  dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil,  entende a importância da abertura deste Projeto que trará alento às várias famílias que vimos no decorrer destes últimos anos não terem sido assistidas. Vimos muitos destes projetos serem abandonados. Sabemos que há muito a ser feito nesta nova retomada, na Indústria da Construção Civil também, é sinônimo de aumento na empregabilidade no setor. Neste sentido o Projeto vem acompanhado com um Programa de Capacitação Profissional que está sendo articulado pelos Ministério do Desenvolvimento Social e do Trabalho. A intenção é transformar os canteiros de obras em verdadeiras salas de aulas, oferecendo plano de capacitação profissional para pedreiros, encanadores, eletricistas e demais  funções da categoria.

Sabe-se que de 2008 à 2014, o Programa Minha Casa, Minha Vida foi essencial no enfrentamento da crise mundial, passando a ter papel importante para atenuar os efeitos da crise registrada no Brasil, graças à sua capacidade de gerar emprego e arrecadação para o governo. Neste anos, se não fosse o programa, o segmento da Construção Civil e o mercado Imobiliário teriam registrado impactos negativos ainda maiores. Neste período o programa ajudou a não só sustentar as atividades econômicas, como atenuou o impacto da queda no setor. As obras geraram cerca de 3,5 milhões de empregos diretos desde o início  do programa em 2018, com cerca de 390 mil empregos por ano, em média.

Hoje acreditamos que esta capacidade terá que ser maior, pois sabemos que a demanda de 2018 não supriu a necessidade das famílias e com a pandemia (Covid 19),  a faixa 1 dobrou de quantitativo. Muitas famílias perderam seus recursos, porém o que nos alegra é saber que teremos quatro anos de um governo mais humanizado com um olhar social pungente para os mais necessitados.

Em sua declaração o presidente do STICC POA, Sr.  Gelson Santana afirma que, "em nosso Estado (RS), se for  implementado o programa Minha Casa, Minha Vida, significaria aquecimento no setor das Indústrias da Construção Civil,  além de ajudar às famílias que necessitam no país de um lar e que hoje por tempos pandêmicos e outras adversidades econômicas, não conseguiram realizar este sonho. Temos a certeza de hoje estarmos  em um governo, que se responsabilizará pelo seu povo e, acredito que terá um olhar humanizado, para aqueles que mais precisam. Somos representantes deste Trabalhadores que fizeram chegar a esta cadeira e acreditamos, piamente, que é para esta camada da população que governará."

Com tudo isto, reafirmamos e parabenizamos todos os envolvidos neste programa, que trará alento e esperança de melhores condições de vida para muitos trabalhadores e seus famíliares. Nos unindo na busca, e acreditando que  juntos encontraremos novas formas para a recuperação efetiva do protagonismo da Classe Trabalhadora de volta nosso País.

Fonte: Mundo Sindical