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Santa Casa de Araras: Trabalhadores realizam greve pela regularização dos pagamentos


04/01/2023

Em protesto contra o atraso no pagamento da segunda parcela do 13º salário dos funcionários da Santa Casa de Araras, os trabalhadores iniciaram uma greve nesta terça-feira, dia 3, às 5h. Além do 13º, que deveria ter sido pago em 20 de dezembro, a Santa Casa precisa regularizar os depósitos do FGTS e férias que também estão atrasados. O movimento vai durar até que os pagamentos sejam normalizados. Os trabalhadores estão amparados com toda a estrutura do Sinsaúde Campinas e Região, representante da categoria, com uma equipe de diretores sindicais, materiais de comunicação e carro de som.

 

A presidente da subsede do Sinsaúde em Araras, Tereza Aparecida Mendes, informa que o Sindicato enviou notificações às autoridades locais e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para legitimar o movimento paredista. “Estamos lutando contra o desrespeito aos direitos dos profissionais. Queremos que a Santa Casa pare de atrasar os pagamentos dos funcionários, precisamos de uma gestão competente e que não cometa mais irregularidades”, afirma.

 

O Sinsaúde recebeu denúncias de que os administradores da Santa Casa estão pressionando os funcionários para que não participem da greve. “Há um grande descontentamento pelo descumprimento dos direitos e os trabalhadores estão unidos ao Sindicato em defesa de seus salários”, analisa a presidente do Sinsaúde, Sofia Rodrigues do Nascimento.

 

O Sindicato solicitou à administração da Santa Casa a escala de greve dos funcionários e uma reunião para discutir a paralisação, mas não foi atendido.  A medida tem o objetivo de evitar que população de Araras seja prejudicada, mas novamente não houve resposta por parte do hospital.


Vale destacar que a administração do hospital simplesmente avisou que não tinha dinheiro para pagar o benefício da segunda parcela do 13º salário. Posteriormente, foram apresentadas duas propostas pela administração: a primeira de fazer o pagamento da segunda parcela em três vezes e a segunda em duas vezes. Ambas propostas foram recusadas pelos profissionais do hospital em assembleia.  “A revolta dos trabalhadores acontece principalmente pelos constantes atrasos durante tantos meses. A situação financeira na Santa Casa é lamentável e acontece por problemas de gestão”, frisa Tereza.




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