27/02/2014
A União Geral dos Trabalhadores – UGT, em nome dos seus mais de 7 milhões de trabalhadores, e em nome do internacionalismo de classe que une os trabalhadores de todo o mundo, expressa sua preocupação com os recentes acontecimentos na Venezuela, onde se vê instaurado um processo de agravamento dos conflitos entre o Estado e alguns grupos da sociedade.
Reconhecemos o direito legítimo da população de expressar suas demandas e insatisfações, e defendemos a liberdade de expressão que é marca vital da democracia, mas repudiamos as expressões mais violentas que tem sido noticiadas diariamente.
Acreditamos que somente um diálogo sincero e igualitário possa trazer solução para as mazelas a que são submetidos historicamente os trabalhadores e as classes menos favorecidas.
Fazemos um chamado ao respeito das instituições democráticas da República Bolivariana da Venezuela, e conclamamos a que o povo venezuelano seja respeitado em seu direito de manifestar-se sem repressão violenta e com canais de diálogo abertos.
Instamos os trabalhadores venezuelanos a se disporem à negociação e a não aderirem aos grupos que tem usado da violência para desestabilizar o diálogo genuinamente estabelecido.
Reiteramos nossa solidariedade ao povo venezuelano e aos trabalhadores e trabalhadoras que são a força motriz de qualquer processo democrático.
Estendemos nossa solidariedade aos representantes sindicais legitimamente mandatados para representar os trabalhadores, e pedimos a estes que se coloquem ao lado daqueles que buscam a paz acima de qualquer diferença.
Ricardo Patah, presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores
UGT - União Geral dos Trabalhadores