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A Câmara dos Deputados promulgou o Projeto Emenda Constitucional 77, que permite aos médicos das Forças Armadas acumularem dois cargos públicos, como já acontece atualmente com médicos do serviço civil.

Seu objetivo é de evitar a constante evasão que os profissionais das Forças Armadas, por conta da impossibilidade de exercício em outro cargo, promovem e que acaba causando problemas, principalmente, para as pessoas que vivem em regiões de fronteiras e para a população indígena.

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) teve um papel importante para essa conquista, protagonizando ações que visem o fortalecimento da saúde pública brasileira. “Esta não é uma vitória de uma categoria específica, mas sim de toda a população brasileira que ganha na quantidade de profissionais que permanecerão nos seus cargos e que continuarão prestando atendimento médico a milhares de famílias que vivem distantes das cidades,” explica Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.

"Acreditamos que o texto aprovado representa uma alternativa satisfatória aos profissionais de saúde militares, bem como para suas instituições. A isonomia com os profissionais civis vai incentivar a permanência dos profissionais militares, com sua valiosa carga de experiências, nos quadros das Forças Armadas", disse Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados.