17/01/2014
A primeira quinzena de janeiro fechou com vendas diárias de 15.032 unidades, um volume menor do que o registrado na primeira semana (veja matéria), mas o melhor de todos os meses de janeiro da história.
Foram vendidos até esta quinta-feira (17) 165.355 carros e comerciais leves, o que sinaliza um mês de mais de 330 mil unidades, o que seria também um novo recorde mensal para o primeiro mês do ano. O recorde atual é de 296,8 mil carros em janeiro do ano passado.
O que está levando o consumidor às compras é a possibilidade de comprar o carro com preço menor, fabricado no ano passado, uma vez que o veículo fabricado este ano paga IPI maior. O imposto no carro com motor de 1000 cc subiu de 2% para 3% e o nos carros até 2000 cc subiu de 8% para 10% (gasolina) e 7% para 9% (flex). Os veículos comerciais, que recolhiam 2% no ano passado, passaram a pagar 3%.
Como ainda tem muito carro faturado em 2013 no mercado, a tendência é de que a procura continue alta na segunda quinzena.
As vendas do Gol indicam que ele deve repetir em 2014 o desempenho que tem tido nos últimos 27 anos, isto é: ser mais uma vez o carro mais vendido. Ele começou o ano vendendo o dobro do segundo colocado: na primeira quinzena o Gol vendeu 13.180 unidades, enquanto o Fiesta vendeu 7.950. A surpresa é o carro da Ford, que passou o Uno (3º) e Pálio (4º) e pode fechar janeiro pela primeira vez na vice-liderança.
Fox, Siena e Strada seguem nas posições seguintes; HB20, Ônix e Sandero completam a lista dos dez mais vendidos na primeira quinzena (veja ranking). Vale destacar que a Kombi, que deixou de ser fabricada, vendeu um volume maior do que a média do ano passado: em apenas onze dias úteis, a velha perua conquistou a preferência de 1.562 consumidores.
No ranking por marcas, destaque para a Citroën, que passou a Nissan e ocupa provisoriamente a nona posição, com 2,2% de participação. A marca francesa encerrou 2013 em décimo lugar, atrás da japonesa. As demais posições permanecem inalteradas.
Fonte: http://omundoemmovimento.blogosfera.uol.com.br/
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