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Pesquisa do DIEESE aponta que aumento de combustíveis eleva inflação em SP


08/01/2014

O custo de vida no município de São Paulo aumentou, em dezembro, 0,44%, taxa 0,01 ponto percentual (pp.) menor que a de novembro (0,45%), segundo cálculo do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Em decorrência da alta nos preços dos combustíveis (4,17%), as despesas com Transporte – com elevação de 1,55% - foram as que tiveram maior impacto (0,22 p.p.) no aumento do Índice do Custo de Vida (ICV-DIEESE). A Alimentação registrou o segundo maior impacto (0,16 p.p.) uma vez que subiu 0,52% (Tabela 1 e Gráfico 1).

 

O subgrupo transporte individual apresentou elevação de 2,27% devido aos aumentos da gasolina (3,38%), álcool (6,14%) e diesel (6,10%) enquanto o transporte coletivo não teve variação.

 

Os subgrupos que compõem a Alimentação registraram variações distintas, com aumento de 0,86% para os produtos in natura e semielaborados; 0,32% para os produtos da indústria alimentícia e 0,17% na alimentação fora do domicílio.

 

A desagregação dos itens que compõem o subgrupo referente aos produtos in natura e semielaborados revela também comportamento diversificado:

 

 Raízes e tubérculos (3,33%) – com elevações no preço da cebola (10,58%), beterraba (9,04%), cenoura (6,71%) e batata (3,04%) enquanto a mandioquinha (-16,54%), alho (-4,20%) e mandioca (-0,13%) tiveram redução;

 

 Frutas (2,84%) – o preço de grande parte das frutas cresceu, com destaque para a elevação de 5,00% na laranja, 4,99% na uva e 4,92% no abacate. A banana apresentou redução de 0,25%;

 

 Hortaliças (2,18%) – houve elevação em todas as hortaliças, exceto a couve-flor (-2,72%). A maior alta foi verificada no preço do brócolis (8,31%);

 

 Carnes (1,16%) - os dois subitens tiveram alta, sendo menor para a bovina (1,05%) e maior para a suína (3,23%);

 

 Legumes (0,62%) – o tomate (8,70%) e a abobrinha (0,20%) foram os únicos legumes com elevação nos preços, pois os demais tiveram queda, com destaque para o pepino (-13,34%);

 

 Leite in natura (0,57%) – o maior aumento foi registrado no leite tipo C (0,83%), seguido do tipo B (0,10%) e A (0,03%);

 

 

 Aves e ovos (-0,41%) – houve recuo no preço dos ovos de 3,23% e elevação no das aves (0,22%) e

 

 Grãos (-2,56%) – houve aumento no preço do arroz (0,67%) e diminuição no do feijão (-9,73%).

 

O subgrupo da indústria da alimentação teve elevação de 0,32%, com destaque para o aumento do açúcar (3,02%) e carnes industrializadas (0,59%) e redução no leite longa vida (-6,10%). Na alimentação fora do domicílio (0,17%) as altas ocorreram para lanches (0,34%) e refeições principais (0,04%).


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