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G20 diz que crise não foi superada e que ainda pode afetar emergentes


06/09/2013

O G20 afirmou nesta sexta-feira (6) que o trabalho para colocar a economia mundial no caminho da recuperação não está completo e destacou que a volatilidade em fluxos de capital é um risco para o crescimento dos mercados emergentes.

 

O G20 reúne economias desenvolvidas e emergentes que representam 90% da economia mundial e dois terços de sua população.

 

No comunicado do encontro, os comentários sobre a economia mundial ficaram praticamente em linha com os que foram divulgados após encontro de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais em julho em Moscou.

 

O comunicado de então exigia que mudanças à política monetária têm que ser "cuidadosamente calibradas e claramente comunicadas."

 

O texto não fez menção à crise na Síria, que foi discutida por líderes do G20 no encontro de São Petersburgo.

 

Potências emergentes e desenvolvidas do G20 tiveram dificuldades para encontrar um ponto comum em relação aos problemas provocados pela perspectiva de o Estados Unidos reduzirem seu estímulo.

 

O G20, que se uniu em resposta à crise global de 2009, agora enfrenta uma economia dos EUA que avança, com os países em desenvolvimento enfrentando problemas devido à perspectiva de redução do estímulo monetário pelo Federal Reserve.

 

Brics terão US$ 100 bi para acalmar mercados

O debate sobre a saúde da economia mundial, presidido pelo presidente russo Vladimir Putin na quinta-feira, foi difícil e refletiu as preocupações sobre a desaceleração do crescimento no mundo em desenvolvimento.

 

O grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) anunciou a criação de um fundo com US$ 100 bilhões para manter as economias emergentes aquecidas. Outro objetivo é estabilizar os mercados cambiais, que têm se mostrado instáveis desde que surgiram rumores de que os EUA podem reduzir seu programa de estímulo econômico --o que reduziria a quantidade de dólares em circulação no mundo.

 

Do total, o Brasil contribuirá com US$ 18 bilhões, mesma quantia de Índia e Rússia. A China, detentora da maior reserva cambial do mundo, contribuirá com US$ 41 bilhões. A África do Sul terá a menor participação, de US$ 5 bilhões.

 

Fim do estímulo nos EUA preocupa investidores no mundo todo

Nos últimos meses, os investidores estão preocupados com a recuperação da economia dos Estados Unidos. Com os sinais de que o país está superando a crise, o banco central do país, o Federal Reserve (Fed), começou a avaliar uma redução em seu programa de estímulos.

 

Atualmente, o Fed injeta US$ 85 bilhões nos mercados, em um programa conhecido como QE3. Sem essa enxurrada de dólares e com juros mais altos nos EUA, os investidores tendem a preferir opções consideradas mais seguras, e tirar recursos de países emergentes.

 

Dólares baratos que alimentaram um boom no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul na última década diminuíram desde que o Fed alertou, em maio, sobre a redução do esquema de compra de títulos dos EUA.

 

Fonte: UOL




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