05/09/2022
Setor, duramente afetado no período, espera aumentar
faturamento em 5% neste ano
Com a reabertura da economia, o brasileiro voltou a sair
para trabalhar, fazer compras e... comer. Depois de dois anos de pandemia, saem
de cena as receitas de pão caseiro na porta da geladeira e se multiplicam as
opções de menus, que podem ser degustados no restaurante ou em casa.
É uma virada de chave para os bares e restaurantes, setor
que foi duramente afetado, com fechamentos, demissões e dívidas, e que agora
espera encerrar o ano com alta de 5% no faturamento em relação a 2021 e de 8%
na comparação com 2019, período anterior à pandemia, segundo a Abrasel,
associação que representa a categoria.
O hábito de apreciar uma refeição em que não foi preciso
listar e comprar ingredientes ou arear as panelas depois deve ganhar mais força
neste segundo semestre, com a injeção de recursos na economia do Auxílio
Brasil, a Copa do Mundo, a volta do turismo e a desaceleração nos preços. Para
as empresas, é hora de “botar água no feijão”, contratar e investir.
Com a demanda maior, o setor conseguiu, em julho, reajustar
preços em linha com a inflação pela primeira vez, diz a Abrasel. Até o fim do
ano, 35% das empresas pretendem contratar, com perspectiva de criação de cem
mil vagas. Com isso, seria possível zerar o 1,3 milhão de demissões feitas na
pandemia.
Fonte e Foto: O Globo
UGT - União Geral dos Trabalhadores