24/08/2022
Banco insiste na proposta recusada na última negociação
sobre o tema, e reunião termina sem avanços
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica
Federal voltou a recusar, em mesa de negociação, a proposta sobre teletrabalho
apresentada pelo banco, e a reunião de terça-feira (23) terminou sem avanços. O
banco insistiu em condicionar o acordo de teletrabalho à criação de banco de
horas para empregados que trabalhem presencialmente. O imbróglio já havia
acontecido na reunião do dia 16 de agosto.
“Houve, avanços tímidos nessa contraproposta. Precisamos
continuar pressionando para que itens como o prazo de compensação sejam mais
condizentes com os anseios dos trabalhadores”, comenta Carlos Augusto Pipoca,
representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
A proposta da representação dos empregados é a garantia de
todos os direitos dos (as) empregados (as) que trabalham presencialmente
àqueles (as) que exerçam suas funções em regime de teletrabalho, bem como o
registro de ponto, a remuneração das horas extras, além dos direitos e
garantias previstos na minuta entregue à Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban), com ajuda de custo pelos gastos hoje assumidos pelos trabalhadores
(energia, internet, água, etc).
Campanha ilegal
Antes do início da reunião, a CEE denunciou a presidenta da
Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, de estar usando os empregados do
banco para fazer campanha eleitoral para o presidente da República, Jair
Bolsonaro. De acordo com os representantes dos trabalhadores, os empregados
estão sendo assediados a enviar liberação do uso de imagem para a campanha.
As negociações sobre o teletrabalho foram interrompidas e
serão retomadas posteriormente.
Fonte e Foto: FEEB/SP-MS
UGT - União Geral dos Trabalhadores