27/06/2013
27/06/2013
A Secretaria de Direitos Humanos da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou de uma manifestação solidária ao povo colombiano, protestando contra as práticas antissindicais e os cerca de 3 mil assassinatos ocorridos naquele país.
O ato, organizado pela Confederação Sindical das Américas (CSA), foi na manhã desta quinta-feira (27), em frente ao Consulado Colombiano, em São Paulo, e contou com a presença de outras duas importantes centrais brasileiras, a Força Sindical (FS) e a Central Única de Trabalhadores (CUT).
Laerte Teixeira da Costa, secretário de Políticas Sociais da CSA, disse que apesar dos números oficiais mostrarem uma importante redução do número de mortes anuais, a situação colombiana é de tremenda insegurança interna. Os líderes sindicais e sociais estão sofrendo perseguições brutais, sendo sequestrados, ameaçado, assassinados.
O grupo estava com uma carta que deveria sem entregue ao cônsul Ramiro Diaz Navarro para que chegasse às mãos do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, onde chama a atenção do governo para que ofereça mais segurança à população, alegando que um país que impede a liberdade de ação dos movimentos sindicais e das organizações sociais é um país sem democracia. O cônsul não recebeu os sindicalistas brasileiros. Na portaria do prédio, o recepcionista alegou que ninguém do consulado atendia aos chamados do interfone ou do telefone.
A UGT entende que a segurança pública é necessária para os sindicalistas e para os movimentos sociais para que se garanta a democracia. Sem isto, toda a população perde, assim como perde a Colômbia, que sofre inclusive com impactos negativos em outras áreas, como por exemplo, no Turismo e no desenvolvimento do país.
Por Giselle Corrêa, da redação da UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores