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UGT e Sindimoto paralisam principais vias da capital paulista


01/02/2013

01/02/2013

Cerca de 10 mil motoboys estiveram presentes em ato realizado pelo Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (Sindimoto-SP), filiado à União Geral dos Trabalhadores (UGT), nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, para que o início da fiscalização da regulamentação da profissão, que começa a valer neste sábado, 02 de fevereiro, seja adiado e passe a valer dentro de 12 meses. Para o Sindicato, que entregou ao Ministério Público Federal um ofício pedindo a prorrogação do prazo, este adiamento é necessário para que os trabalhadores da categoria tenham tempo suficiente para adequar sua documentação e adquirir seus equipamentos de segurança, conforme previsto na legislação.

São muitas as dificuldades, desde a regulamentação dos municípios, a falta de escolas credenciadas para dar o curso e a transferência da moto de categoria passageiro para espécie carro. São coisas que precisam de tempo e têm um custo. O quadro da cidade de São Paulo, apesar de toda a deficiência, ainda é o melhor. A estimativa é que cerca de 220 mil trabalhadores sejam atingidos com a nova fiscalização, aumentando para 500 mil na extensão de todo o Estado. Desses, são 32 mil que conseguiram concluir o Curso obrigatório de 30 horas.", informa Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindimoto-SP.

Para o secretário-geral da UGT, Canindé Pegado, além da questão política do ato, é importante que a sociedade tenha o conhecimento de quem é o trabalhador motoboy. "São pessoas que cujo trabalho é de extrema importância, porque além de servir à sociedade, repartição pública, empresas, hospitais, eles correm perigo. E ao sair de casa para trabalhar, deixam seus familiares na esperança de que estes trabalhadores possam voltar sãos e salvos".

E em defesa dessa "profissão-perigo", a UGT manifesta seu apoio à categoria e junto ao Sindicato irá fiscalizar a atuação dos órgãos públicos com os direitos dos motoboys. A partir deste sábado, caso um trabalhador seja multado ou ameaçado, os dirigentes da categoria irão agir de forma diferente. Será feita uma paralisação geral que poderá refletir para 2 milhões de pessoas que dependem do serviço de entrega desses companheiros.

Mariana Veltri, UGT

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