19/07/2022
Dirigentes do SINTETEL e da FENATTEL participaram da 10ª
Oficina de Formação da Rede de Mulheres UNI Brasil 2022 que aconteceu, em 15 e
16/07, na Colônia de Férias do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, em
Praia Grande- litoral paulista.
Além do SINTETEL e da FENATTEL, participaram do evento
outras entidades sindicais filiadas a UNI Américas como SIEMACO, Sentracos,
Contraf, Contec, Sinsaúde, entre outros.
A mesa de abertura foi mediada pela coordenadora atual da
Rede de Mulheres UNI Brasil, Márcia Adão, do Siemaco. Compuseram a mesa
Cristiane Nascimento, do Sintetel e uma das vice-presidente da UNI Américas
Mulheres; Andrea Garcia, Diretora da UNI Américas Mulheres; Fernanda Lopes, da
CUT e Ricardo Patah, da UGT.
Dentre vários debates, a ratificação da Convenção 190 da OIT
foi o foco da Oficina, que visa erradicar a violência e o assédio no ambiente
de trabalho e o fundamental papel e atuação do movimento sindical.
Os desdobramentos se deram ao longo do primeiro e do segundo
dia com a apresentação da UNI Américas, por Andrea Garcia e o Surgimento da
Rede de Mulheres UNI Brasil, por Cenise Monteiro do SINTETEL. Também foram
abordados temas como Violência e Política de Gênero, apresentado por Jandyra
Uehara, da CUT; Diversidade, Inclusão e Violência de Gênero, apresentado por
Phamela Godoy, da Contraf; Mídias Sociais, com Barbara Constantino, também da
Contraf, Desemprego das Mulheres, por Camila Ikuta e Mulheres e Tecnologias,
ministrado pelo dirigente do SINTETEL, Ricardo Martins. Além dos depoimentos e
abordagem de acolhimento, promovida pela companheira Maria do Siemaco, por meio
da ONG Mães pela Diversidade e por Bernardo, do SINTETEL, que falou sobre sua
vivência em ser transgênero no mercado de trabalho e Cleide, da Contraf, que
falou sobre os deficientes e sua experiência nas mesas de negociações.
Maria Edna Medeiros, dirigente do SINTETEL e da FENATTEL,
mediou a mesa que além de tratar temas inclusivos e de diversidades, promoveu
atividade sensorial, na qual os participantes, com olhos vendados, tiveram a
experiência de vivenciar por um breve momento a deficiência visual.
“Objetivo sempre foi o de preparar, acolher e formar
representantes sindicais capazes e que defendam as pautas sindicais inclusivas.
O empoderamento feminino é se sentir atuante dentro de uma sociedade que acua
as diferenças e não se sensibiliza ante tanto feminicídio. Para vencer essa
desigualdade, precisamos nos unir e avançar nesse trabalho que representa mais
de 50% da população brasileira”, disse a dirigente.
Confira os
depoimentos de alguns companheiros presentes ao evento:
“Nessa oficina eu aprendi sobre o espaço da mulher, tudo que
as mulheres passam. Sobre a igualdade que devemos ter, não importa a nossa
raça, nossa cor e muito menos a nossa orientação sexual. Para lutar contra tudo
isso, as mulheres precisam estar unidas”, disse Fabiana, da Vivo.
“Esse momento é uma experiência única, gratificante e
enriquecedora.
Estou muito feliz por agregar esse conhecimento na minha
vida pessoal e profissional. E saber que não estou sozinho e que sim, tenho uma
família”, disse Bernardo, Almaviva Limeira.
“A violência contra a mulher é um tema que sempre deverá ser
lembrado. Por mais que tenha diversas leis para proteger a mulher, existem
várias deficiências que não conseguem dar continuidade para tal proteção. Não
basta somente deferir a medida protetiva, tem que ter o acolhimento”, disse
Arlene, Almaviva Guarulhos.
“Estou imensamente grata em poder participar do curso. Os
temas abordados foram de suma importância, além de enriquecedores e marcantes.
Falar sobre diversidade e violência de gênero, me deixou muito emocionada. Já o
tema Mulheres e Tecnologias, mostraram dados estarrecedores que até então eu
não tinha conhecimento”, disse Gilvanete, da Ezentis.
“Foi de muito aprendizado, com inúmeras trocas de
experiências e conhecer histórias de outras pessoas que estão há anos na luta.
É saber que ainda temos um longo percurso até que, nós mulheres, possamos ser
tratadas de igual para igual. Que precisamos sim, de muito mais mulheres
envolvidas nesta causa, nos sindicatos, na luta de ser mulher todos os dias”,
disse Marise Freitas, Sinttel- PR.
Na ocasião foi elaborado um plano para as próximas ações da
Rede de Mulheres UNI Brasil. A coordenadora da Rede solicitou que todos
fizessem sugestões, por escrito, de temas que querem ver abordados e debatidos
nas próximas atividades. E para finalizar, indicou a nova coordenação, do
SINTETEL, que assume a partir de setembro.
Agrademos a todas as entidades parceiras e também a UNI
Américas, na pessoa da Andrea Garcia que esteve conosco e do companheiro Márcio
Monzane, por vídeo de encerramento, falando da importância do voto e mudar o
cenário político nacional.
A oficina de Formação finalizou como sorteios de brindes
para os participantes e foto oficial do evento.
Fonte e Foto: SINTETEL/SP
UGT - União Geral dos Trabalhadores