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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou, na manhã desta terça-feira (12), sua 34ª Reunião Plenária da Executiva Nacional.

O evento, que aconteceu de forma híbrida, reuniu representantes ugetistas de todos os estados da federação, incluindo o Distrito Federal.

A mesa de abertura contou com presença de Ricardo Patah, Roberto Santiago e Cássia Bufelli, respectivamente, presidente e vice-presidentes da Central, Canindé Pegado, Secretário Geral e Moacyr Pereira, secretário de Finanças da UGT.

Em seu discurso, Patah enfatizou a importância da realização da plenária, principalmente diante do grave momento que o Brasil está vivendo e lembrou que historicamente a UGT se manteve como uma entidade plural, mas que é preciso rever e repensar essa situação, uma vez que não é saudável que uma entidade que defende os interesses dos trabalhadores tenha ligação com pessoas que apoiem o atual governo.

O líder ugetista fez uma saudação para os sindicatos que recém se filiaram a UGT e reforçou que uma central forte se faz graças a unidade dos sindicatos filiados para, assim, ter mais representatividade junto aos parlamentares para poder debater as demandas macro do movimento sindical e enfatizou a luta em defesa dos trabalhadores em aplicativo, os (as) frentistas, a desoneração da folha de pagamento, que beneficiou 17 setores da economia, incluindo operadores (as) em telemarketing, entre tantas outras.

Roberto Santiago recordou a tragédia ocorrida em Foz do Iguaçu (PR), que vitimou o guarda municipal Marcelo Arruda, filiado ao PT e teve por motivação intolerância política e destacou o perigo que isso significa, já que o ocorrido é o resultado de uma prática acontecendo há um tempo e que materializa um discurso de ódio que se faz presente na nossa sociedade e, constantemente, é endossado pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Precisamos incentivar a paz!”, afirmou Santiago ao dizer que os discursos bolsonaristas ou ultradireitistas prega que na política, quem pensa diferente são inimigos. “No processo eleitoral não existem inimigos e sim adversários”, concluiu o vice-presidente ugetista.

Durante a reunião a plenária aprovou a realização em São Paulo do congresso da UGT, que acontecerá em junho de 2023.