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16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher


11/12/2012

10/12/2012


O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, formado pela Secretaria da Mulher da União Geral dos Trabalhadores - UGT e outras quatro centrais sindicais brasileiras, realizaram na tarde desta segunda-feira (10) o seminário CPMI de enfrentamento à violência contra a mulher e seus resultados", no auditório do Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo.

Além das representantes sindicais e dos movimentos sociais, marcaram presença no seminário a futura vice prefeita da cidade de São Paulo, Nádia Campeão e a Deputada Federal do PSB/SP, Keiko Ota.

Representando o presidente Ricardo Patah da UGT, Josi de Camargo Souza, Secretária Adjunta de Formação Sindical, disse na abertura do seminário que os assuntos em prol das mulheres são questões prioritários em todas as discussões da UGT, que quer transversalizar todos os temas referentes às mulheres, defendendo as lutas igualitárias entre os homens e as mulheres do Brasil.

Nádia Campeão, afirmou que o próximo governo deve criar 3 novas secretarias: Secretaria Municipal da Mulher, da Igualdade Racial e uma Controladoria Geral do Município que devem começar a funcionar já no primeiro dia de mandato. Ela também garantiu que o novo governo dará prioridade a construção de creches municipais.

Com a palavra, Cassia Bufelli, Secretaria da Mulher da UGT,disse que o Seminário encerra os 16 dias de ativismo pelo fim de todo e qualquer tipo de violência, mas que a luta prossegue cotidianamente na pauta do Fórum e da UGT.

"Precisamos fazer o enfrentamento cotidianamente e lutar por políticas públicas, assim como batalhar pela nossa emancipação e pela nossa participação justa e igualitária", finaliza Cassia.

A deputada Keiko Ota fez uma apresentação parcial do relatório da CPMI, que só deve encerrar no final de março. E disse que os trabalhos se norteiam sempre em três pontos principais: proteção, prevenção e punição.

"É entristecedor saber que o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking dos países em assassinato de mulheres dentro de casa. Apesar de termos a Lei Maria da Penha, ainda há medo e insegurança por parte das mulheres em denunciar seus agressores", enfatiza a deputada Keiko.

O seminário encerra atividades da campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres", que acontece simultaneamente em 164 países. A data de início, 25 de outubro, foi escolhida por ser o Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres. 1º de dezembro também é considerado importante para o Fórum por ser o Dia Mundial da Luta contra a Aids. E, a data de encerramento, 10 de dezembro, por marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Panfletagem da Conscientização:

O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, formado pela UGT, CGTB, CTB, Força Sindical e NCST, realizou uma grande panfletagem em frente à estação Brás de trem, no largo da Concórdia, centro da capital paulista, às 6 horas do mesmo dia (10/12).

Por quase três horas, o grupo distribuiu 20 mil panfletos para alertar a sociedade sobre a importância de se discutir a violência contra a mulher e também divulgar o disque denúncia, no número 180.


Dados da CPMI

O foco dos trabalhos na CPMI não é só acabar com as mortes, mas também com os abusos físicos, sexuais ou psicológicos sofridos pelas mulheres.

De acordo com o "Mapa da violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil", os números de homicídios continuam crescendo, mesmo com Lei Maria da Penha. Em 2010 o Brasil voltou a alcançar seu patamar máximo, que foi de 4,6 mulheres mortas por ano a cada grupo de 100 mil mulheres.

Outros aspectos importantes para o estudo são os fatores que contribuem para a violência contra a mulher, sendo que os mais graves são: O machismo, que corresponde a 46%, e o alcoolismo que corresponde a 31% das causas que contribuem para a violência, segundo Pesquisa do Instituto Avon/Ipsos percepções sobre a Violência Doméstica Contra a Mulher.

Giselle Correa, da Redação d UGT

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