15/06/2022
Foi cruzando os braços que os condutores de São Paulo
conseguiram mostrar a importância da categoria para o funcionamento da maior
cidade do país. Após 15 horas de paralisação, motoristas, cobradores e
profissionais da manutenção terão o reajuste salarial retroativo à 1º de maio.
A greve foi suspensa, outras reivindicações seguirão em negociação.
Conforme o presidente da entidade, Valmir Santana da Paz,
antes mesmo do julgamento do dissídio pelo TRT, agendado para acontecer amanhã,
dia 15, o setor patronal convocou o sindicato para uma reunião, concordando com
a principal reivindicação da categoria no que tange o reajuste salarial de
12,47%, retroativo a 1º de maio, que também deverá ser aplicado no
ticket-refeição.
Com o reconhecimento da data-base e o reajuste pleiteado, a
greve foi suspensa. “Os trabalhadores mostraram sua determinação e força junto
ao sindicato. Com o reajuste garantido, debateremos outras questões que ainda
estão pendentes como o fim do horário de almoço não remunerado, PLR e o pagamento
de 100% das horas extras. Tais assuntos deverão ser debatidos em até 5 dias
úteis”, explicou o presidente.
Na reunião – que contou com a presença e apoio do presidente
licenciado do Sindmotoristas, Valdevan Noventa, do vereador Milton Leite, do
secretário de Finanças do Sindmotoristas, Valdemir Santos Soares (Moleque) e do
secretário de Comunicação, Cristiano Almeida Porangaba (Crizinho) – também foi garantido que não será
descontado o dia dos trabalhadores que aderiram a greve. O julgamento do dissídio
pelo Tribunal Regional do Trabalho deverá ser suspenso.
“Na semana que vem, teremos as pendências das reivindicações
concluídas”, finalizou Valmir Santana da Paz, Sorriso.
Fonte e Foto: Sindmotoristas/SP
UGT - União Geral dos Trabalhadores